O jumento Songtext
von Os Saltimbancos
O jumento Songtext
Ih-ó, é-ó
Uh, uh, é-uh
Eu, eu? Eu sou um jumento
Não sou bicho de estimação
Não tenho nome, nem apelido, nem estimação
Sou jumento e pronto
Na minha terra, também me chamam de jegue
E me botaram pra trabalhar na roça a vida inteira
Trabalhar feito jumento pra no fim? Nada
Minha pensão?
Nenhuma cenoura
Acho que é por isso
Que às vezes também me chamam de burro
Eu nem me incomodo
Mas outro dia, eu ′tava subindo o morro
Com 500 quilos de pedra no lombo
'Tava ali subindo quando ouvi o pai dela falar assim
Mas que mula preguiçosa, sô
Fui ver e a mula era eu
Aí eu parei, mula?É demais
E resolvi dar no pé
Tomei a estrada que leva à cidade
E fui seguindo naquela escuridão
Naquela humilhação
Naquela solidão que nem sei
Eu não sou disso, não
Mas me deu uma vontade arretada de chorar
E chorar e chorar aos soluços
E pensava com meus borbotões
Aê! (Ham!)
Ei! (Ai!)
Ei! (Ai!)
Jumento não é, jumento não é
O grande malandro da praça
Trabalha, trabalha de graça
Não agrada a ninguém, nem nome não tem
É manso e não faz pirraça
Mas quando a carcaça ameaça rachar
Que coices, que coices, que coices que dá
Jumento não é, jumento não é
O grande malandro da praça
Trabalha, trabalha de graça
Não agrada a ninguém, nem nome não tem
É manso e não faz pirraça
Mas quando a carcaça ameaça rachar
Que coices, que coices, que coices que dá
O pão, a farinha, feijão, carne seca
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, o feijão, carne seca
Limão, mexerica, mamão, melancia
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, feijão, carne seca
Limão, mexerica, mamão, melancia
A areia, o cimento, o tijolo, a pedreira
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, feijão, carne seca
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, o feijão, carne seca
Limão, mexerica, mamão, melancia
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, feijão, carne seca
Limão, mexerica, mamão, melancia
A areia, o cimento, o tijolo, a pedreira
Quem é que carrega? Ih-ó, ih-ó
Jumento não é, jumento não é
O grande malandro da praça
Trabalha, trabalha de graça
Não agrada a ninguém, nem nome não tem
É manso e não faz pirraça
Mas quando a carcaça ameaça rachar
Que coices, que coices, que coices que dá
O pão, a farinha, feijão, carne seca
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, o feijão, carne seca
Limão, mexerica, mamão, melancia
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, feijão, carne seca
Limão, mexerica, mamão, melancia
A areia, o cimento, o tijolo, a pedreira
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, feijão, carne seca
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, o feijão, carne seca
Limão, mexerica, mamão, melancia
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, feijão, carne seca
Limão, mexerica, mamão, melancia
A areia, o cimento, o tijolo, a pedreira
Quem é que carrega? Ih-ó, ih-ó
Jumento não é, jumento não é
O grande malandro da praça
Trabalha, trabalha de graça
Não agrada a ninguém, nem nome não tem
É manso e não faz pirraça
Mas quando a carcaça ameaça rachar
Que coices, que coices, que coices que dá
Ih-ó!
Uh, uh, é-uh
Eu, eu? Eu sou um jumento
Não sou bicho de estimação
Não tenho nome, nem apelido, nem estimação
Sou jumento e pronto
Na minha terra, também me chamam de jegue
E me botaram pra trabalhar na roça a vida inteira
Trabalhar feito jumento pra no fim? Nada
Minha pensão?
Nenhuma cenoura
Acho que é por isso
Que às vezes também me chamam de burro
Eu nem me incomodo
Mas outro dia, eu ′tava subindo o morro
Com 500 quilos de pedra no lombo
'Tava ali subindo quando ouvi o pai dela falar assim
Mas que mula preguiçosa, sô
Fui ver e a mula era eu
Aí eu parei, mula?É demais
E resolvi dar no pé
Tomei a estrada que leva à cidade
E fui seguindo naquela escuridão
Naquela humilhação
Naquela solidão que nem sei
Eu não sou disso, não
Mas me deu uma vontade arretada de chorar
E chorar e chorar aos soluços
E pensava com meus borbotões
Aê! (Ham!)
Ei! (Ai!)
Ei! (Ai!)
Jumento não é, jumento não é
O grande malandro da praça
Trabalha, trabalha de graça
Não agrada a ninguém, nem nome não tem
É manso e não faz pirraça
Mas quando a carcaça ameaça rachar
Que coices, que coices, que coices que dá
Jumento não é, jumento não é
O grande malandro da praça
Trabalha, trabalha de graça
Não agrada a ninguém, nem nome não tem
É manso e não faz pirraça
Mas quando a carcaça ameaça rachar
Que coices, que coices, que coices que dá
O pão, a farinha, feijão, carne seca
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, o feijão, carne seca
Limão, mexerica, mamão, melancia
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, feijão, carne seca
Limão, mexerica, mamão, melancia
A areia, o cimento, o tijolo, a pedreira
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, feijão, carne seca
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, o feijão, carne seca
Limão, mexerica, mamão, melancia
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, feijão, carne seca
Limão, mexerica, mamão, melancia
A areia, o cimento, o tijolo, a pedreira
Quem é que carrega? Ih-ó, ih-ó
Jumento não é, jumento não é
O grande malandro da praça
Trabalha, trabalha de graça
Não agrada a ninguém, nem nome não tem
É manso e não faz pirraça
Mas quando a carcaça ameaça rachar
Que coices, que coices, que coices que dá
O pão, a farinha, feijão, carne seca
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, o feijão, carne seca
Limão, mexerica, mamão, melancia
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, feijão, carne seca
Limão, mexerica, mamão, melancia
A areia, o cimento, o tijolo, a pedreira
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, feijão, carne seca
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, o feijão, carne seca
Limão, mexerica, mamão, melancia
Quem é que carrega? Ih-ó
O pão, a farinha, feijão, carne seca
Limão, mexerica, mamão, melancia
A areia, o cimento, o tijolo, a pedreira
Quem é que carrega? Ih-ó, ih-ó
Jumento não é, jumento não é
O grande malandro da praça
Trabalha, trabalha de graça
Não agrada a ninguém, nem nome não tem
É manso e não faz pirraça
Mas quando a carcaça ameaça rachar
Que coices, que coices, que coices que dá
Ih-ó!
Writer(s): Sergio Bardotti, Luis Enriquez Bacalov, Francisco Buarque De Hollanda Lyrics powered by www.musixmatch.com