A história de Lilly Braun / A bela e a fera Songtext
von Chico Buarque
A história de Lilly Braun / A bela e a fera Songtext
Como num romance
O homem dos meus sonhos me apareceu no dancing
Era mais um, só que num relance
Os seus olhos me chuparam feito um zoom
Ele me comia
Com aqueles olhos de comer fotografia
Eu disse cheese e de close em close
Fui perdendo a pose até sorrir feliz
E voltou, me ofereceu um drinque
Me chamou de anjo azul
Minha visão
Foi, desde então, ficando flow
Como no cinema
Me mandava, às vezes, uma rosa e um poema
Foco de luz, eu feito uma gema
Me desmilinguindo toda ao som do blues
Abusou do scotch
Disse que meu corpo era só dele aquela noite
Eu disse "please", xale no decote
Disparei com as faces rubras e febris
E voltou no derradeiro show
Com dez poemas e um buquê
Eu disse adeus, já vou com os meus
Numa turnê
Como amar esposa
Disse ele que agora só me amava como esposa
Não como star, me amassou as rosas
Me queimou as fotos, me beijou no altar
Nunca mais romance
Nunca mais cinema, nunca mais drinque no dancing
Nunca mais cheese, nunca uma espelunca
Uma rosa nunca, nunca mais feliz
Nunca mais feliz
Nunca mais
E voltou no derradeiro show
Com dez poemas e um buquê
Eu disse adeus, já vou com os meus
Numa turnê
Como amar esposa
Disse ele que agora só me amava como esposa
Não como star, me amassou as rosas
Me queimou as fotos, me beijou no altar
Nunca mais romance
Nunca mais cinema, nunca mais drinque no dancing
Nunca mais cheese, nunca uma espelunca
Uma rosa nunca, nunca mais feliz
Nunca mais
(Nunca mais)
Ouve a declaração, oh, Bela
De um sonhador titã
Um que dá nó em paralela
E almoça rolimã
O homem mais forte do planeta
Tórax de Superman
Tórax de Superman
E coração de poeta
Não brilharia a estrela, oh, Bela
Sem noite por detrás
Tua beleza de gazela
Sob meu corpo é mais
Uma centelha num graveto
Queima canaviais
Queima canaviais
Quase que eu fiz um soneto
Mais que na lua ou no cometa
Ou na constelação
O sangue impresso na gazeta
Tem mais inspiração
No bucho do analfabeto
Letras de macarrão
Letras de macarrão
Fazem poema concreto
Oh, Bela, gera a primavera
Aciona o teu condão
Oh, Bela, faz da besta fera
Um príncipe cristão
Recebe o teu poeta, oh, Bela
Abre teu coração
Abre teu coração
Ou eu arrombo a janela
O homem dos meus sonhos me apareceu no dancing
Era mais um, só que num relance
Os seus olhos me chuparam feito um zoom
Ele me comia
Com aqueles olhos de comer fotografia
Eu disse cheese e de close em close
Fui perdendo a pose até sorrir feliz
E voltou, me ofereceu um drinque
Me chamou de anjo azul
Minha visão
Foi, desde então, ficando flow
Como no cinema
Me mandava, às vezes, uma rosa e um poema
Foco de luz, eu feito uma gema
Me desmilinguindo toda ao som do blues
Abusou do scotch
Disse que meu corpo era só dele aquela noite
Eu disse "please", xale no decote
Disparei com as faces rubras e febris
E voltou no derradeiro show
Com dez poemas e um buquê
Eu disse adeus, já vou com os meus
Numa turnê
Como amar esposa
Disse ele que agora só me amava como esposa
Não como star, me amassou as rosas
Me queimou as fotos, me beijou no altar
Nunca mais romance
Nunca mais cinema, nunca mais drinque no dancing
Nunca mais cheese, nunca uma espelunca
Uma rosa nunca, nunca mais feliz
Nunca mais feliz
Nunca mais
E voltou no derradeiro show
Com dez poemas e um buquê
Eu disse adeus, já vou com os meus
Numa turnê
Como amar esposa
Disse ele que agora só me amava como esposa
Não como star, me amassou as rosas
Me queimou as fotos, me beijou no altar
Nunca mais romance
Nunca mais cinema, nunca mais drinque no dancing
Nunca mais cheese, nunca uma espelunca
Uma rosa nunca, nunca mais feliz
Nunca mais
(Nunca mais)
Ouve a declaração, oh, Bela
De um sonhador titã
Um que dá nó em paralela
E almoça rolimã
O homem mais forte do planeta
Tórax de Superman
Tórax de Superman
E coração de poeta
Não brilharia a estrela, oh, Bela
Sem noite por detrás
Tua beleza de gazela
Sob meu corpo é mais
Uma centelha num graveto
Queima canaviais
Queima canaviais
Quase que eu fiz um soneto
Mais que na lua ou no cometa
Ou na constelação
O sangue impresso na gazeta
Tem mais inspiração
No bucho do analfabeto
Letras de macarrão
Letras de macarrão
Fazem poema concreto
Oh, Bela, gera a primavera
Aciona o teu condão
Oh, Bela, faz da besta fera
Um príncipe cristão
Recebe o teu poeta, oh, Bela
Abre teu coração
Abre teu coração
Ou eu arrombo a janela
Writer(s): Henry Mancini, Francisco Buarque De Holanda, Eduardo De Goes Lobo Lyrics powered by www.musixmatch.com