Numa sala de reboco / Estrada do Canindé Songtext
von Elba Ramalho

Vamo dançar um xote, galera

Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco

Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
(Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco)

Enquanto o fole tá tocando, tá gemendo
Vou cantando e vou dizendo meu sofrer pra ela só
E ninguém nota que eu tô lhe conversando
E nosso amor vai aumentando e pra que coisa mais mió′?

Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco


Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco

Só fico triste quando o dia amanhece
Ai, meu Deus se eu pudesse acabar a separação
Pra nóis' viver igualado a sanguessuga
E nosso amor pede mais fuga do que essa que nos dão

Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo (quanto houver pra mim é pouco)
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco

Mas todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
(Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco)

Mete bronca, sanfoneiro!

Enquanto o fole tá tocando, tá gemendo
Vou cantando e vou dizendo meu sofrer pra ela só
E ninguém nota que eu tô lhe conversando
E nosso amor vai aumentando e pra que coisa mais mió′?


Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco

Todo tempo (quanto houver pra mim é pouco)
(Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco)
Mas todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho (numa sala de reboco)

É o seguinte
Eu vou caminhando pela estrada
Eita! Quanta rosa
Eu vou caminhando pra reparar os 'óio do povo
Ói, como é bonito de ver

A gente chega aqui pertinho
A gente só recebe amor
A gente só quer dar amor
Espia a lua, a natureza
Os 'óio dos caboco

Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e uma caboca′
Uma gente andando a pé

Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé

Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e uma caboca′
Uma gente andando a pé

Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé

Artomóve' lá nem se sabe
Se é homi′ ou se é muié'
Quem é rico anda em burrico
Quem é pobre anda a pé

Mas o pobre vê nas estrada
O orvaio′ beijando as flor
Vê de perto o galo campina
Que quando canta muda de cor

Vai moiando' os pés nos riacho
Que água fresca, nosso senhor
Vai oiando′ coisa a granel
Coisa que pra mó de ver
O cristão tem que andar a pé

Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e uma caboca'
Uma gente andando a pé

Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé

Artomóve' lá nem se sabe
Se é homi′ ou se é muié′
Quem é rico vai de burrico
Quem é pobre anda a pé

Mas o pobre vê nas estrada
O orvaio' beijando as flor
Vê de perto o galo campina
Que quando canta muda de cor

Vai moiando′ os pés nos riacho
Que água fresca, nosso senhor
Vai oiando' coisa a granel
Coisa que pra mó de ver
O cristão tem que andar a pé

Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e uma caboca′
Uma gente andando a pé

Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé

Ai, ai (que bom)
(Que bom, que bom que é)
Uma estrada e uma caboca'
Uma gente andando a pé

Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e a Lua branca
No sertão de Canindé