Soneto destruído Songtext
von Cristina Branco
Soneto destruído Songtext
Soneto destruído
Vasco Graça Moura/Custódio Castelo
Talvez logo na berma de uma estrada
Um par se beije transtornadamente
E o destino os separe de repente
Entre as duas e as três da madrugada
Talvez a lua fria os desinvente
E só lhes traga sombras e mais nada
E por saída só lhes dê a entrada
Para o túnel da noite à sua frente
Talvez então as faces se desolem
Talvez depois em cinza e solidão
A aurora ponha um luto, talvez colem
As nuvens o seu dorso rente ao chão
Talvez por não ousar ninguém mereça
O que viveu. Talvez não amanheça.
Vasco Graça Moura/Custódio Castelo
Talvez logo na berma de uma estrada
Um par se beije transtornadamente
E o destino os separe de repente
Entre as duas e as três da madrugada
Talvez a lua fria os desinvente
E só lhes traga sombras e mais nada
E por saída só lhes dê a entrada
Para o túnel da noite à sua frente
Talvez então as faces se desolem
Talvez depois em cinza e solidão
A aurora ponha um luto, talvez colem
As nuvens o seu dorso rente ao chão
Talvez por não ousar ninguém mereça
O que viveu. Talvez não amanheça.
Writer(s): Vasco Graça Moura Lyrics powered by www.musixmatch.com