Não sonho mais Songtext
von Simone
Não sonho mais Songtext
Hoje eu sonhei contigo
Tanta desdita, amor
Nem te digo tanto castigo
Que eu tava aflita de te contar
Foi um sonho medonho
Desses que às vezes a gente sonha
E baba na fronha, e se urina toda
E quer sufocar
Meu amor vi chegando
Um trem de candango
Formando um bando
Mas que era um bando de orangotango
Pra te pegar
Vinha nego humilhado, vinha morto-vivo
Vinha flagelado de tudo que é lado
Vinha um bom motivo pra te esfolar
Quanto mais tu corria, mais tu ficava
Mais atolava, mais te sujava
Amor, tu fedia, empestava o ar
Tu que foi tão valente
Chorou pra gente, pediu piedade
Olha que maldade, me deu vontade de gargalhar
Ao pé da ribanceira, acabou-se a liça
E escarrei-te inteira a tua carniça
E tinha justiça nesse escarrar
Te rasgamo a carcaça, descemo a ripa
Viramo as tripa, comemo os ovo
Ai, e aquele povo pôs-se a cantar
Foi um sonho medonho
Desses que às vezes a gente sonha
E baba na fronha, e se urina toda
E já não tem paz
Pois eu sonhei contigo e caí da cama
Ai, amor, não briga
Ai, não me castiga
Ai, diz que me ama
E eu não sonho mais
Quanto mais tu corria, mais tu ficava
Mais atolava, mais te sujava
Amor, tu fedia, empestava o ar
Tu que foi tão valente
Chorou pra gente, pediu piedade
Olha que maldade, me deu vontade de gargalhar
Ao pé da ribanceira, acabou-se a liça
E escarrei-te inteira a tua carniça
E tinha justiça nesse escarrar
Te rasgamo a carcaça, descemo a ripa
Viramo as tripa, comemo os ovo
Ai, e aquele povo pôs-se a cantar
Foi um sonho medonho
Desses que às vezes a gente sonha
E baba na fronha, e se urina toda
E já não tem paz
Pois eu sonhei contigo e caí da cama
Ai, amor, não briga
Ai, não me castiga
Ai, diz que me ama
E eu não sonho mais
Tanta desdita, amor
Nem te digo tanto castigo
Que eu tava aflita de te contar
Foi um sonho medonho
Desses que às vezes a gente sonha
E baba na fronha, e se urina toda
E quer sufocar
Meu amor vi chegando
Um trem de candango
Formando um bando
Mas que era um bando de orangotango
Pra te pegar
Vinha nego humilhado, vinha morto-vivo
Vinha flagelado de tudo que é lado
Vinha um bom motivo pra te esfolar
Quanto mais tu corria, mais tu ficava
Mais atolava, mais te sujava
Amor, tu fedia, empestava o ar
Tu que foi tão valente
Chorou pra gente, pediu piedade
Olha que maldade, me deu vontade de gargalhar
Ao pé da ribanceira, acabou-se a liça
E escarrei-te inteira a tua carniça
E tinha justiça nesse escarrar
Te rasgamo a carcaça, descemo a ripa
Viramo as tripa, comemo os ovo
Ai, e aquele povo pôs-se a cantar
Foi um sonho medonho
Desses que às vezes a gente sonha
E baba na fronha, e se urina toda
E já não tem paz
Pois eu sonhei contigo e caí da cama
Ai, amor, não briga
Ai, não me castiga
Ai, diz que me ama
E eu não sonho mais
Quanto mais tu corria, mais tu ficava
Mais atolava, mais te sujava
Amor, tu fedia, empestava o ar
Tu que foi tão valente
Chorou pra gente, pediu piedade
Olha que maldade, me deu vontade de gargalhar
Ao pé da ribanceira, acabou-se a liça
E escarrei-te inteira a tua carniça
E tinha justiça nesse escarrar
Te rasgamo a carcaça, descemo a ripa
Viramo as tripa, comemo os ovo
Ai, e aquele povo pôs-se a cantar
Foi um sonho medonho
Desses que às vezes a gente sonha
E baba na fronha, e se urina toda
E já não tem paz
Pois eu sonhei contigo e caí da cama
Ai, amor, não briga
Ai, não me castiga
Ai, diz que me ama
E eu não sonho mais
Writer(s): Chico Buarque Lyrics powered by www.musixmatch.com