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Ferrugem Songtext
von Samuel Úria

Ferrugem Songtext

É crime, é crasso, é o degelo
É o monstro glaciar
É torpe, é corte de cabelo
E de árvore milenar

É pouco, é tanto, é meio termo
É chumbo por faltar
É a rima pobre
É o pintor da Yourcenar

Eu sei
Que o tempo aqui já só me traz refém
E o que eu sou nem sei

Mas sei
Que a traça aguarda
O que eu para aqui acumulei
E o que tenho vai ganhar ferrugem

É crise, é carne, é o desterro
É tudo a apostatar
É pau, é pedra, é o novo preto
É o rock impopular


É lei, é grei, é o cinzento
É gado a remontar
É o futuro antigo
Tremor a ser vulgar

Eu sei
Que a vida é mera sombra do que vem
E o que eu sei nem sou

Mas sei
Que a traça atraca-se
Onde eu cria ser alguém
E o que resta já se enferrujou

Mais nada, eu herdo uma coroa
Mais nada, herdo uma coroa
Mais nada, e herdo uma coroa
Mais nada, e herdo uma coroa

Eu sei
Que o tempo aqui já só me traz refém
E o que eu sou nem sei

Mas sei
Que a traça aguarda
O que eu pra aqui acumulei
E o que tenho vai ganhar ferrugem

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