A Invenção do canto Songtext
von Rui Veloso
A Invenção do canto Songtext
Um homem estava sentado à sombra duma azinheira
Quando ouviu na ramagem uma ave cantadeira
Lançada em cantorias sem mensagem sem destino
Ou talvez cantasse ao sol que subia mesmo a pino
O homem era caçador cansado do seu caçar
Tocado pela cantoria deu em querer cantar
Subia a manhã dos tempos e não havia canções
E não havia canções (e não havia canções)
E não havia canções (e não havia canções)
Desde então na azinheira sentou-se o caçador
A ouvir a cantadeira e a sonhar-se cantador
E assim o caçador foi usando a sua clave
Foi abrindo a sua alma e caçou a alma da ave
Levou-a para a caverna estudou-a ao pormenor
E de trinado em trinado descobriu o dó maior
Subia a manhã dos tempos e não havia canções
E não havia canções (e não havia canções)
E não havia canções (e não havia canções) não
Foi monge no seu mosteiro mercador e camponês
Trovador e guerreiro cantou o amor cortês
De gregório até Sinatra tornou-se voz apurada
Da caverna até ao casino fez-se uma ave dourada
Que voa no céu do Scalla e no do Royal Albert Hall
Sobre campos de algodão e urbes de rock and roll
É o meio-dia dos tempos e ainda se inventam canções
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
Ainda
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
Quando ouviu na ramagem uma ave cantadeira
Lançada em cantorias sem mensagem sem destino
Ou talvez cantasse ao sol que subia mesmo a pino
O homem era caçador cansado do seu caçar
Tocado pela cantoria deu em querer cantar
Subia a manhã dos tempos e não havia canções
E não havia canções (e não havia canções)
E não havia canções (e não havia canções)
Desde então na azinheira sentou-se o caçador
A ouvir a cantadeira e a sonhar-se cantador
E assim o caçador foi usando a sua clave
Foi abrindo a sua alma e caçou a alma da ave
Levou-a para a caverna estudou-a ao pormenor
E de trinado em trinado descobriu o dó maior
Subia a manhã dos tempos e não havia canções
E não havia canções (e não havia canções)
E não havia canções (e não havia canções) não
Foi monge no seu mosteiro mercador e camponês
Trovador e guerreiro cantou o amor cortês
De gregório até Sinatra tornou-se voz apurada
Da caverna até ao casino fez-se uma ave dourada
Que voa no céu do Scalla e no do Royal Albert Hall
Sobre campos de algodão e urbes de rock and roll
É o meio-dia dos tempos e ainda se inventam canções
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
Ainda
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
E ainda se inventam canções (e ainda se inventam canções)
Writer(s): Carlos Tê Lyrics powered by www.musixmatch.com