Dona Laura (versão II) Songtext
von Miguel Araújo
Dona Laura (versão II) Songtext
Olha a Laurinha, lá vai toda destemida
Diz que é crescida e que prescinde dos conselhos do pai
Olha ela, lá vai toda decidida
Dona da vida nem duvida que é por ali que vai
Olha a Laurinha à cabeça da charanga
Das raparigas do recreio do liceu onde ela anda
E manda na dinâmica da escola
Não vai à bola com a setôra de história
E não disfarça e faz a vida negra à criatura
É a ditadura de quem manda só por que sim
Olha a Laurinha que já fuma às escondidas do pai
Com a mesada de alguém
Ainda namora às escondidas da mãe
Enquanto diz que não tem medo de nada
Nem ninguém
Vai, dança até ser dia
Que a vida são dois dias
E tu vais ser alguém
Olha a tua mãe
Com um olho na novela
E o outro na panela
Um dia vais
Ser tão Dona Laura como ela (ei!)
Olha a Laurinha toda cheia de cidade
Sem ter idade pra sequer votar na junta daqui
Sempre que a chamam ao quadro, desatina e nada diz
Mas bem que opina sobre o estado a que chegou o país
Olha a Laurinha, lá vai cheia de prestígio
Nenhum vestígio da miúda outrora santa e singela
E a mãe dela fica a vê-la da janela
Ainda se lembra bem do tempo em que a Laurinha era ela
A fumar às escondidas do pai com o dinheiro que alguém
Subtraiu da carteira da mãe
Enquanto diz ao mundo que ainda há de vê-la ser alguém
Vai!
Canta até ser dia
Que um dia há de ser dia
E tu vais ser alguém
Que é tal e qual a mãe
Um olho na novela
O outro na panela
Um dia vais
Ser tão Dona Laura como ela
Aproveita agora
Que há de chegar a hora
Que não poupa ninguém
Vais ser igual à tua mãe
Com a filha pela trela
Repete-se a novela
Um dia vais
Ser mais Dona Laura como ela
Diz que é crescida e que prescinde dos conselhos do pai
Olha ela, lá vai toda decidida
Dona da vida nem duvida que é por ali que vai
Olha a Laurinha à cabeça da charanga
Das raparigas do recreio do liceu onde ela anda
E manda na dinâmica da escola
Não vai à bola com a setôra de história
E não disfarça e faz a vida negra à criatura
É a ditadura de quem manda só por que sim
Olha a Laurinha que já fuma às escondidas do pai
Com a mesada de alguém
Ainda namora às escondidas da mãe
Enquanto diz que não tem medo de nada
Nem ninguém
Vai, dança até ser dia
Que a vida são dois dias
E tu vais ser alguém
Olha a tua mãe
Com um olho na novela
E o outro na panela
Um dia vais
Ser tão Dona Laura como ela (ei!)
Olha a Laurinha toda cheia de cidade
Sem ter idade pra sequer votar na junta daqui
Sempre que a chamam ao quadro, desatina e nada diz
Mas bem que opina sobre o estado a que chegou o país
Olha a Laurinha, lá vai cheia de prestígio
Nenhum vestígio da miúda outrora santa e singela
E a mãe dela fica a vê-la da janela
Ainda se lembra bem do tempo em que a Laurinha era ela
A fumar às escondidas do pai com o dinheiro que alguém
Subtraiu da carteira da mãe
Enquanto diz ao mundo que ainda há de vê-la ser alguém
Vai!
Canta até ser dia
Que um dia há de ser dia
E tu vais ser alguém
Que é tal e qual a mãe
Um olho na novela
O outro na panela
Um dia vais
Ser tão Dona Laura como ela
Aproveita agora
Que há de chegar a hora
Que não poupa ninguém
Vais ser igual à tua mãe
Com a filha pela trela
Repete-se a novela
Um dia vais
Ser mais Dona Laura como ela
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