A Procissão Da Vida (Faixa Extra) Songtext
von Miguel Araújo
A Procissão Da Vida (Faixa Extra) Songtext
Era o homem da batuta a dar o mote
Para a entrada da tuba e do fagote
Era a guarda de honra de cavalo a trote
E enquanto que os da frente iam de archote
Eu não ia
Mesmo quando nesta rua ainda havia
Cavalos, tubas e archotes
Eu ficava a ver de camarote
A procissão da vida
Mantas e sorriso em cada varanda
Cá em baixo, cada qual sua demanda
Enquanto o velho bêbado dançava em bolandas
A abrir caminho para o passar da banda
Eu não ia
Mesmo quando nesta rua ainda se ouvia
A algazarra do passar da banda
Eu ficava a ver duma varanda
A procissão da vida
Hoje em dia, o sino é dada pela ambulância
Os carros garantem a distância
E nos manifestantes cresce a ânsia
De saber quem é que lhes devolve a infância
O mundo chama
Quer companhia
A vida passa mas eu passo a procissão
A marcha alegre sabe que em última instância
Eu continuo a não dar muita importância
À procissão da vida
Uns erguem bandeiras, outros nas fileiras
Cavam a suas próprias trincheiras
Outros fazem pão nas amassadeiras
Outros trazem as segundas feiras
Eu na varanda
Toco uma lira
Trago flores e versos no meu peito
Sei que nunca hei de apanhar o jeito
De marchar, esquerdo-direito, a preceito
Da Procissão da vida
Para a entrada da tuba e do fagote
Era a guarda de honra de cavalo a trote
E enquanto que os da frente iam de archote
Eu não ia
Mesmo quando nesta rua ainda havia
Cavalos, tubas e archotes
Eu ficava a ver de camarote
A procissão da vida
Mantas e sorriso em cada varanda
Cá em baixo, cada qual sua demanda
Enquanto o velho bêbado dançava em bolandas
A abrir caminho para o passar da banda
Eu não ia
Mesmo quando nesta rua ainda se ouvia
A algazarra do passar da banda
Eu ficava a ver duma varanda
A procissão da vida
Hoje em dia, o sino é dada pela ambulância
Os carros garantem a distância
E nos manifestantes cresce a ânsia
De saber quem é que lhes devolve a infância
O mundo chama
Quer companhia
A vida passa mas eu passo a procissão
A marcha alegre sabe que em última instância
Eu continuo a não dar muita importância
À procissão da vida
Uns erguem bandeiras, outros nas fileiras
Cavam a suas próprias trincheiras
Outros fazem pão nas amassadeiras
Outros trazem as segundas feiras
Eu na varanda
Toco uma lira
Trago flores e versos no meu peito
Sei que nunca hei de apanhar o jeito
De marchar, esquerdo-direito, a preceito
Da Procissão da vida
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