Boi Zebú e as Formigas Songtext
von Mastruz com Leite
Boi Zebú e as Formigas Songtext
Com muita atenção e fé
Esta produção assim
Patativa do Assaré e a banda Mastruz com Leite
Um boi zebu certa vez
Soberbo como ele só
Querem saber o que ele fez
Temendo o calor do Sol?
Entendeu de demorar e um tempin′ cochilar
Na sombra de um juazeiro
Que havia dentro da mata
E sentou as quatro pata em cima de um formigueiro
Um boi zebu certa vez
Moiadinho' de suor
Querem saber o que ele fez
Temendo o calor do Sol?
Foi um pouco demorar
E uns minuto cochilar
Na sombra de um juazeiro
Que havia dentro da mata
E firmou as quatro pata
Em riba dum formigueiro
Já se sabe que a formiga
Cumpre a sua obrigação
Uma com outra não briga
Veve′ em prefeita' união
Suas fôia' carregando
Paciente trabaiando′
Um grande exemplo revela
Naquele seu vai e vem
E não mexe com ninguém
Se ninguém mexer com ela
Um boi zebu certa vez
Soberbo como ele só
Querem saber o que ele fez
Temendo o calor do Sol?
Entendeu de demorar e um tempin′ cochilar
Na sombra de um juazeiro
Que havia dentro da mata
E sentou as quatro pata em cima de um formigueiro
Por isso, com a chegada
Daquele grande animá'
Todas ficaram zangada
Começaram a se assanhar
E foram se reunindo
Nas pernas do boi subindo
Constantemente a subir
Mas tão devagar andava
Que no começo não dava
Pra ele nada sentir
Mas, porém, como a formiga
Em todo canto se soca
Dos casco até a barriga
Começou a frivioca
Pelo corpo se espaiando′
E o zebu se aperreando
E os cascos no chão batia
Mas, porém, não miorava'
Quanto mais coice ele dava
Mais formiga aparecia
Um boi zebu certa vez
Soberbo como ele só
Querem saber o que ele fez
Temendo o calor do Sol?
Entendeu de demorar e um tempin′ cochilar
Na sombra de um juazeiro
Que havia dentro da mata
E sentou as quatro pata em cima de um formigueiro
Com essa formigaria
Tudo picando sem dó
O lombo do boi ardia
Mais do que na luz do Sol
E ele zangado, às patada
Mas a força incorporava
O valentão não aguenta
O zebu não tava bem
Quando ele matava cem
Chegava mais de quinhentas
Com a feição de guerreira
Uma formiga animada
Gritou para as companheira
Vamo, minhas camarada
Acabar com o capricho
Deste ignorante bicho
Com nossa força comum
Defendendo o formigueiro
Nóis somos muitos miêro'
E este zebu é só um
Tanta formiga chegou
Que a terra ali ficou cheia
Formiga de toda cor
Preta, amarela e vermêia′
No boi zebu se espaiando'
Cutucando e pinicando
Aqui e ali tinha um moio'
E ele com grande fadiga
Porque já tinha formiga
Até por dentro dos óio′
Um boi zebu certa vez
Soberbo como ele só
Querem saber o que ele fez
Temendo o calor do Sol?
Entendeu de demorar e um tempin′ cochilar
Na sombra de um juazeiro
Que havia dentro da mata
E sentou as quatro pata em cima de um formigueiro
Com o lombo todo ardendo
Naquele grande aperreio
O zebu saiu correndo
Fungando e berrando feio
E as formiguinha inocente
Mostraram pra toda gente
Esta lição de moral
Contra a farta' de respeito
Cada qual tem seu direito
Até nas leis naturá′
As formiga a defender
Sua casa, o formigueiro
Botando o boi pra correr
Da sombra do juazeiro
Mostraram nesta lição
Quanto pode a união
Neste meu poema novo
O boi zebu quer dizer
Que é os mandão do poder
E essas formiga é o povo
Esta produção assim
Patativa do Assaré e a banda Mastruz com Leite
Um boi zebu certa vez
Soberbo como ele só
Querem saber o que ele fez
Temendo o calor do Sol?
Entendeu de demorar e um tempin′ cochilar
Na sombra de um juazeiro
Que havia dentro da mata
E sentou as quatro pata em cima de um formigueiro
Um boi zebu certa vez
Moiadinho' de suor
Querem saber o que ele fez
Temendo o calor do Sol?
Foi um pouco demorar
E uns minuto cochilar
Na sombra de um juazeiro
Que havia dentro da mata
E firmou as quatro pata
Em riba dum formigueiro
Já se sabe que a formiga
Cumpre a sua obrigação
Uma com outra não briga
Veve′ em prefeita' união
Suas fôia' carregando
Paciente trabaiando′
Um grande exemplo revela
Naquele seu vai e vem
E não mexe com ninguém
Se ninguém mexer com ela
Um boi zebu certa vez
Soberbo como ele só
Querem saber o que ele fez
Temendo o calor do Sol?
Entendeu de demorar e um tempin′ cochilar
Na sombra de um juazeiro
Que havia dentro da mata
E sentou as quatro pata em cima de um formigueiro
Por isso, com a chegada
Daquele grande animá'
Todas ficaram zangada
Começaram a se assanhar
E foram se reunindo
Nas pernas do boi subindo
Constantemente a subir
Mas tão devagar andava
Que no começo não dava
Pra ele nada sentir
Mas, porém, como a formiga
Em todo canto se soca
Dos casco até a barriga
Começou a frivioca
Pelo corpo se espaiando′
E o zebu se aperreando
E os cascos no chão batia
Mas, porém, não miorava'
Quanto mais coice ele dava
Mais formiga aparecia
Um boi zebu certa vez
Soberbo como ele só
Querem saber o que ele fez
Temendo o calor do Sol?
Entendeu de demorar e um tempin′ cochilar
Na sombra de um juazeiro
Que havia dentro da mata
E sentou as quatro pata em cima de um formigueiro
Com essa formigaria
Tudo picando sem dó
O lombo do boi ardia
Mais do que na luz do Sol
E ele zangado, às patada
Mas a força incorporava
O valentão não aguenta
O zebu não tava bem
Quando ele matava cem
Chegava mais de quinhentas
Com a feição de guerreira
Uma formiga animada
Gritou para as companheira
Vamo, minhas camarada
Acabar com o capricho
Deste ignorante bicho
Com nossa força comum
Defendendo o formigueiro
Nóis somos muitos miêro'
E este zebu é só um
Tanta formiga chegou
Que a terra ali ficou cheia
Formiga de toda cor
Preta, amarela e vermêia′
No boi zebu se espaiando'
Cutucando e pinicando
Aqui e ali tinha um moio'
E ele com grande fadiga
Porque já tinha formiga
Até por dentro dos óio′
Um boi zebu certa vez
Soberbo como ele só
Querem saber o que ele fez
Temendo o calor do Sol?
Entendeu de demorar e um tempin′ cochilar
Na sombra de um juazeiro
Que havia dentro da mata
E sentou as quatro pata em cima de um formigueiro
Com o lombo todo ardendo
Naquele grande aperreio
O zebu saiu correndo
Fungando e berrando feio
E as formiguinha inocente
Mostraram pra toda gente
Esta lição de moral
Contra a farta' de respeito
Cada qual tem seu direito
Até nas leis naturá′
As formiga a defender
Sua casa, o formigueiro
Botando o boi pra correr
Da sombra do juazeiro
Mostraram nesta lição
Quanto pode a união
Neste meu poema novo
O boi zebu quer dizer
Que é os mandão do poder
E essas formiga é o povo
Writer(s): Luiz Fidelis Lopes, Antonio Goncalves Da Silva Lyrics powered by www.musixmatch.com