Mulher Songtext
von Linn da Quebrada
Mulher Songtext
De noite pelas calçadas
Andando de esquina em esquina
Não é homem nem mulher
É uma trava feminina
Parou entre uns edifícios
Mostrou todos os seus orifícios
Ela é diva da sarjeta, o seu corpo é uma ocupação
É favela, garagem, esgoto e pro seu desgosto
Tá sempre em desconstrução (ção-ção)
Nas ruas, pelas surdinas é onde faz o seu salário
Aluga o corpo a pobre, rico
Endividado, milionário
Não tem Deus, nem pátria amada
Nem marido, nem patrão
O medo aqui não faz parte do seu vocabulário
Ela é tão singular
Só se contenta com plurais
Ela não quer pau
Ela quer paz
Seu segredo ignorado por todos e até pelo espelho
Seu segredo ignorado por todos e até pelo espelho
Mulher
Seu segredo ignorado por todos e até pelo espelho
Seu segredo ignorado por todos e até pelo espelho
Mulher
Mulher, mulher, mulher, mulher, mulher, mulher, mulher
Mulher, mulher, mulher, mulher, mulher, mulher, mulher
Mulher, mulher, mulher, mulher, mulher, mulher, mulher
Mulher, mulher, mulher, mulher, mulher, mulher, mulher
Nem sempre há um homem para uma mulher
Mas há dez mulheres para cada uma
E uma mulher, é sempre uma mulher
Nem sempre há um homem para uma mulher
Mas há dez mulheres para cada um
E uma, e mais uma, e mais uma
E mais uma, e mais outra mulher
E outra mulher (e outra mulher)
E outra mulher (e outra mulher)
E outra mulher (e outra mulher)
E outra mulher
É sempre uma mulher?
É sempre uma mulher?
É sempre uma mulher?
É sempre uma mulher?
Ela tem cara de mulher, ela tem corpo de mulher
Ela tem jeito, tem bunda, tem peito
E o pau de mulher!
Ela tem cara de mulher, ela tem corpo de mulher
Ela tem jeito, tem bunda, tem peito
E o pau de mulher!
Afinal
Ai, ai, ai, ai, ai
Ela é feita pra sangrar
Pra entrar é só cuspir
E se pagar, ela dá para qualquer um
Mas só se pagar, hein, que ela dá, viu
Para qualquer um
Então eu (eu)
Eu (eu)
Ai, ai
Bato palmas para as travestis que lutam para existir
E a cada dia conquistar o seu direito de viver e brilhar
Batam palmas para as travestis que lutam para existir
E a cada dia batalhando, conquistar o seu direito de
Viver e brilhar, e arrasar
Viver e brilhar, e arrasar
Viver e brilhar, e arrasar
Viver e brilhar, e arrasar
É amapô de carne e osso, silicone industrial
Navalha na boca, calcinha de fio dental
Ela é amapô de carne e osso, silicone industrial
Navalha na boca, calcinha de fio dental
Ela é amapô de carne e osso, silicone industrial
Navalha, navalha-valha, navalha, navalha-valha
Navalha, navalha-valha, navalha, navalha-valha
Navalha na boca e calcinha de fio dental
Tô correndo de homem
Eu tô correndo de homem
Homem que consome, só come e some
Homem que consome, só come, fudeu e some
Eu tô correndo de homem
Eu tô correndo de homem
Homem que consome, só come e some
Homem que consome, só come, fudeu e some
Eu tô correndo de homem
Eu tô correndo de homem
Homem que consome, só come e some
Homem que consome, só come, fudeu e some
Some
Some
Some
Some
Some
Andando de esquina em esquina
Não é homem nem mulher
É uma trava feminina
Parou entre uns edifícios
Mostrou todos os seus orifícios
Ela é diva da sarjeta, o seu corpo é uma ocupação
É favela, garagem, esgoto e pro seu desgosto
Tá sempre em desconstrução (ção-ção)
Nas ruas, pelas surdinas é onde faz o seu salário
Aluga o corpo a pobre, rico
Endividado, milionário
Não tem Deus, nem pátria amada
Nem marido, nem patrão
O medo aqui não faz parte do seu vocabulário
Ela é tão singular
Só se contenta com plurais
Ela não quer pau
Ela quer paz
Seu segredo ignorado por todos e até pelo espelho
Seu segredo ignorado por todos e até pelo espelho
Mulher
Seu segredo ignorado por todos e até pelo espelho
Seu segredo ignorado por todos e até pelo espelho
Mulher
Mulher, mulher, mulher, mulher, mulher, mulher, mulher
Mulher, mulher, mulher, mulher, mulher, mulher, mulher
Mulher, mulher, mulher, mulher, mulher, mulher, mulher
Mulher, mulher, mulher, mulher, mulher, mulher, mulher
Nem sempre há um homem para uma mulher
Mas há dez mulheres para cada uma
E uma mulher, é sempre uma mulher
Nem sempre há um homem para uma mulher
Mas há dez mulheres para cada um
E uma, e mais uma, e mais uma
E mais uma, e mais outra mulher
E outra mulher (e outra mulher)
E outra mulher (e outra mulher)
E outra mulher (e outra mulher)
E outra mulher
É sempre uma mulher?
É sempre uma mulher?
É sempre uma mulher?
É sempre uma mulher?
Ela tem cara de mulher, ela tem corpo de mulher
Ela tem jeito, tem bunda, tem peito
E o pau de mulher!
Ela tem cara de mulher, ela tem corpo de mulher
Ela tem jeito, tem bunda, tem peito
E o pau de mulher!
Afinal
Ai, ai, ai, ai, ai
Ela é feita pra sangrar
Pra entrar é só cuspir
E se pagar, ela dá para qualquer um
Mas só se pagar, hein, que ela dá, viu
Para qualquer um
Então eu (eu)
Eu (eu)
Ai, ai
Bato palmas para as travestis que lutam para existir
E a cada dia conquistar o seu direito de viver e brilhar
Batam palmas para as travestis que lutam para existir
E a cada dia batalhando, conquistar o seu direito de
Viver e brilhar, e arrasar
Viver e brilhar, e arrasar
Viver e brilhar, e arrasar
Viver e brilhar, e arrasar
É amapô de carne e osso, silicone industrial
Navalha na boca, calcinha de fio dental
Ela é amapô de carne e osso, silicone industrial
Navalha na boca, calcinha de fio dental
Ela é amapô de carne e osso, silicone industrial
Navalha, navalha-valha, navalha, navalha-valha
Navalha, navalha-valha, navalha, navalha-valha
Navalha na boca e calcinha de fio dental
Tô correndo de homem
Eu tô correndo de homem
Homem que consome, só come e some
Homem que consome, só come, fudeu e some
Eu tô correndo de homem
Eu tô correndo de homem
Homem que consome, só come e some
Homem que consome, só come, fudeu e some
Eu tô correndo de homem
Eu tô correndo de homem
Homem que consome, só come e some
Homem que consome, só come, fudeu e some
Some
Some
Some
Some
Some
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