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Ditadura Songtext
von João Berhan

Ditadura Songtext

Vem ter ao Bairro Alto
Que eu assalto
Pla manhã

Erguer a ditadura
Uma aventura
Em Tetuã

Eu quero a bastonada
Uma estalada
Do imã

Esta falocracia
Amolecia
Gengis Khan

A câmara da câmara
A filmar
Leviatã

De cócoras, de quatro
Oitenta e quatro
Orwelliano


No quarto, ela cora
O outro chora
Pla mamã

É tempo do amor
E faz calor
Nos meus colãs

É o nosso acordo
Eu não te acordo
E tiro o sutiã

Deixa-me estraçalhada
Derramada
No divã

Curo-te o priapismo
Em exorcismo
De Djavan

Só eu te deixo exausto
O amor é fausto
Pra Berhan

Morde-me o naco
Na calçada, fraco
A pedra chã


Tá posta, a mesa
A toalha, tesa
A posta barrosã

Nesta fartura
Nem limpei a dentadura


Vem à pendura
Da censura
Mas segura o tchan

Amnistia a factura
O papa, o cura
Ou o xamã

Rasura a assinatura
A arquitectura
Da fajã

Não tem futuro, a cultura
A literatura
É vã

Espreita pla fechadura
A quadratura
Do ecrã

Não sou a tua cura
Quem te atura?
Nem sou fã

Tanta amargura, jura
Queres ternura?
Pede à irmã

Que eu tou madura
Da licenciatura
Em guronsan

Já disse, a dita é dura
Eu quero a tua cintura
A dita dura e dura e dura

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