A cara e a coragem Songtext
von Guilherme Arantes
A cara e a coragem Songtext
Sai só com a cara e a coragem
Da casa dos pais
Pra minha cabeça
Era barra pesada
Não quis
Deixar lá na sala burguesa
O meu piano burguês
E uma rádio vitrola
Santuário dos meus iê-iê-iês
Eu tinha pavor de um dia ter que parar de sonhar
Pra poder pagar o aluguel
E pra me sustentar
E perder regalias
Que os velhos me punham nas mãos
Pras minhas ideias serem retalhadas sem discussão
Bastou um emprego a me impôr socialmente
E uma conta bancária suficiente
Pra eu ter então liberdade e o respeito geral
Que dialógo é esse que tem preço e se vende?
Eu quero é saber se a minha mãe me entende
Após eu comprar meu diploma de filho ideal
Eu fui projetado por eles pra ser o maior
Um prêmio Nobel, um filósofo, um embaixador
O menino brilhante precoce que ele viam em mim
Nunca admitiram ter ideias tão próprias assim
E há muitos anos eu sofro tentando explicar
Que o meu caminho escolhido eles têm de aceitar
Podiam ter dado uma força já que eu era incapaz
De sair para o mundo com uma mão pra frente e outra atrás
Bastou um emprego a me impôr socialmente
E uma conta bancária suficiente
Pra eu ter então liberdade e o respeito geral
Que dialógo é esse que tem preço e se vende?
Eu quero é saber se a minha mãe me entende
Após eu comprar meu diploma de filho ideal
Da casa dos pais
Pra minha cabeça
Era barra pesada
Não quis
Deixar lá na sala burguesa
O meu piano burguês
E uma rádio vitrola
Santuário dos meus iê-iê-iês
Eu tinha pavor de um dia ter que parar de sonhar
Pra poder pagar o aluguel
E pra me sustentar
E perder regalias
Que os velhos me punham nas mãos
Pras minhas ideias serem retalhadas sem discussão
Bastou um emprego a me impôr socialmente
E uma conta bancária suficiente
Pra eu ter então liberdade e o respeito geral
Que dialógo é esse que tem preço e se vende?
Eu quero é saber se a minha mãe me entende
Após eu comprar meu diploma de filho ideal
Eu fui projetado por eles pra ser o maior
Um prêmio Nobel, um filósofo, um embaixador
O menino brilhante precoce que ele viam em mim
Nunca admitiram ter ideias tão próprias assim
E há muitos anos eu sofro tentando explicar
Que o meu caminho escolhido eles têm de aceitar
Podiam ter dado uma força já que eu era incapaz
De sair para o mundo com uma mão pra frente e outra atrás
Bastou um emprego a me impôr socialmente
E uma conta bancária suficiente
Pra eu ter então liberdade e o respeito geral
Que dialógo é esse que tem preço e se vende?
Eu quero é saber se a minha mãe me entende
Após eu comprar meu diploma de filho ideal
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