Do Fundo da Grota Songtext
von Fernando & Sorocaba feat. Baitaca
Do Fundo da Grota Songtext
Fui criado na campanha
Em rancho de barro e capim
Por isso é que eu canto assim
Pra relembrar meu passado
Eu me criei arremedado
Dormindo pelos galpão
Perto de um fogo de chão
Com os cabelo enfumaçado
Quando rompe a estrela-d′alva
Aquento a chaleira
Já quase no clarear do dia
Meu pingo de arreio
Relincha na estrebaria
Enquanto uma saracura
Vai cantando empoleirada
Escuto o grito do sorro
E lá no piquete
Relincha o potro tordilho
Na boca da noite
Me aparece um zorrilho
Vem mijar perto de casa
Pra enticar com a cachorrada
Numa cama de pelego
Me acordo de madrugada
Escuto uma mão-pelada
Acuando no banhadal
Eu me criei xucro e bagual
Honrando o sistema antigo
Comendo feijão-mexido
Com pouca graxa e sem sal
Quando rompe a estrela-d'alva
Aquento a chaleira
Já quase no clarear o dia
Meu pingo de arreio
Relincha na estrebaria
Enquanto uma saracura
Vai cantando empoleirada
Eu escuto o grito do sorro
E lá no piquete
Relincha o potro tordilho
Na boca da noite
Me aparece um zorrilho
Vem mijar perto de casa
Pra enticar com a guapecada
Reformando um alambrado
Na beira de um corredor
No cabo de um socador
Com as mão broteada de calo
No meu mango eu dou estalo
E sigo a minha campeirada
E uma perdiz ressabiada
Voa e me espanta o cavalo
Quando rompe a estrela-d′alva
Aquento a chaleira
Já quase no clarear o dia
Meu pingo de arreio
Relincha na estrebaria
Enquanto uma saracura
Vai cantando empoleirada
Eu escuto o grito do sorro
E lá no piquete
Relincha o potro tordilho
Na boca da noite
Me aparece um zorrilho
Vem mijar perto de casa
Pra enticar com a cachorrada
Lá no centro do capão
Oiço o piar de um nambu
Numa trincheira o jacu
Grita o sabiá nas pitanga
E bem na costa da sanga
Berra a vaca e o bezerro
No barulho do cincerro
Eu encontro os bois de canga
Quando rompe a estrela-d'alva
Aquento a chaleira
Já quase no clarear o dia
Meu pingo de arreio
Relincha na estrebaria
Enquanto uma saracura
Vai cantando empoleirada
Escuto o grito do sorro
E lá no piquete
Relincha o potro tordilho
Na boca da noite
Me aparece um zorrilho
Vem mijar perto de casa
Pra enticar com a guapecada
Em rancho de barro e capim
Por isso é que eu canto assim
Pra relembrar meu passado
Eu me criei arremedado
Dormindo pelos galpão
Perto de um fogo de chão
Com os cabelo enfumaçado
Quando rompe a estrela-d′alva
Aquento a chaleira
Já quase no clarear do dia
Meu pingo de arreio
Relincha na estrebaria
Enquanto uma saracura
Vai cantando empoleirada
Escuto o grito do sorro
E lá no piquete
Relincha o potro tordilho
Na boca da noite
Me aparece um zorrilho
Vem mijar perto de casa
Pra enticar com a cachorrada
Numa cama de pelego
Me acordo de madrugada
Escuto uma mão-pelada
Acuando no banhadal
Eu me criei xucro e bagual
Honrando o sistema antigo
Comendo feijão-mexido
Com pouca graxa e sem sal
Quando rompe a estrela-d'alva
Aquento a chaleira
Já quase no clarear o dia
Meu pingo de arreio
Relincha na estrebaria
Enquanto uma saracura
Vai cantando empoleirada
Eu escuto o grito do sorro
E lá no piquete
Relincha o potro tordilho
Na boca da noite
Me aparece um zorrilho
Vem mijar perto de casa
Pra enticar com a guapecada
Reformando um alambrado
Na beira de um corredor
No cabo de um socador
Com as mão broteada de calo
No meu mango eu dou estalo
E sigo a minha campeirada
E uma perdiz ressabiada
Voa e me espanta o cavalo
Quando rompe a estrela-d′alva
Aquento a chaleira
Já quase no clarear o dia
Meu pingo de arreio
Relincha na estrebaria
Enquanto uma saracura
Vai cantando empoleirada
Eu escuto o grito do sorro
E lá no piquete
Relincha o potro tordilho
Na boca da noite
Me aparece um zorrilho
Vem mijar perto de casa
Pra enticar com a cachorrada
Lá no centro do capão
Oiço o piar de um nambu
Numa trincheira o jacu
Grita o sabiá nas pitanga
E bem na costa da sanga
Berra a vaca e o bezerro
No barulho do cincerro
Eu encontro os bois de canga
Quando rompe a estrela-d'alva
Aquento a chaleira
Já quase no clarear o dia
Meu pingo de arreio
Relincha na estrebaria
Enquanto uma saracura
Vai cantando empoleirada
Escuto o grito do sorro
E lá no piquete
Relincha o potro tordilho
Na boca da noite
Me aparece um zorrilho
Vem mijar perto de casa
Pra enticar com a guapecada
Writer(s): Antonio Cesar Pereira Jacques Lyrics powered by www.musixmatch.com