Quando é que vão olhar pro inferno Songtext
von Facção Central
Quando é que vão olhar pro inferno Songtext
Eu sei que aqui nós estamos esquecidos
Eu sei que o inferno é aonde eu vivo
Meu passaporte pro cemitério tem visto
É só parar na fila e esperar o homicídio
Que venha o oitão da PM ou uma doze engatilhada
Sete palmos, pt carregada
Contagem regressiva, o tambor gira
Três, dois, um blazer cinza
Pena de morte só extermina pobre
Pra ladrão de gravata não tem revólver
Coroa de flor nem endereço certos
O favelado desempregado, analfabeto
Cada palmo de favela um tiro, um finado
Cada família revolta, um sonho metralhado
Num esgoto a céu aberto desce um rio de sangue
Incentivo na cinta, a única chance
Cada enterro um motivo igual ao outro
Correria, cocaína, mais um fulano morto
É sem futuro, sem chance pra nossa gente
Aqui é tiro, revólver, infelizmente
Eu tô a pampa de destaque e saldo negativo
Primeira página, Dum-Dum morreu trocando tiro
Não quero por no peito do gambé medalha
Promover polícia, promover canalha
Migalha, velório, ham, detenção
Quando eu abro a cabeça do boy sem compaixão
Descarregando o tambor do meu oitão
Aí sim, os filhos da puta olham pro inferno ladrão
O inferno é tão perto que não dá pra escapar
O inferno é tão perto que não dá pra escapar
O inferno é tão perto que não dá pra escapar
O inferno é tão perto que não dá pra escapar
Movimento intenso no IML de São Paulo
Cadáveres no chão, vários finados
O país do futebol marcou um gol de placa
Cento e onze á zero, hum, que goleada
Mas que porra de país é esse
Que mata, prende, as vítimas do seu desinteresse
Atrás das grades milhares de manos morou
Mas são os manos da favela que ninguém olhou
Ali tá preso um moleque sem ensino digno
Um mano que não teve um emprego no mínimo
Cansei de ver a consequência do esquecimento
Miséria, oitão, sepultamento
E quantos e quantos viraram detentos
E hoje as crianças seguindo o exemplo
Esse é o país que querem que eu cante o hino
Mas no caixão não existe patriotismo
O Cristo Redentor tá no lugar errado
Santo não é no inferno, é do outro lado
Não é do lado do crack e nem da cocaína
Nem na terra do tráfico, nem perto da polícia
Existe uma par de mano se armando, pode acreditar
Uma par de mano se matando ra-tá
Tão criando um ninho de cobra
Pedindo treta, tiro nas costas
Enquanto somos vítimas, tudo certo
Se meto os canos, bem-vindo ao cemitério
Sem estrutura, sem o ensino, sem o caminho
Escola desqualificada não é incentivo
Pra ter retorno investimento é essencial
Descaso plantado é colheita letal
É vítima sangrando no carro importado
É filha assassinada, é filho sequestrado
O inferno é tão perto que não dá pra escapar
O inferno é tão perto que não dá pra escapar
O inferno é tão perto que não dá pra escapar
O inferno é tão perto que não dá pra escapar
Eu sei que o inferno é aonde eu vivo
Meu passaporte pro cemitério tem visto
É só parar na fila e esperar o homicídio
Que venha o oitão da PM ou uma doze engatilhada
Sete palmos, pt carregada
Contagem regressiva, o tambor gira
Três, dois, um blazer cinza
Pena de morte só extermina pobre
Pra ladrão de gravata não tem revólver
Coroa de flor nem endereço certos
O favelado desempregado, analfabeto
Cada palmo de favela um tiro, um finado
Cada família revolta, um sonho metralhado
Num esgoto a céu aberto desce um rio de sangue
Incentivo na cinta, a única chance
Cada enterro um motivo igual ao outro
Correria, cocaína, mais um fulano morto
É sem futuro, sem chance pra nossa gente
Aqui é tiro, revólver, infelizmente
Eu tô a pampa de destaque e saldo negativo
Primeira página, Dum-Dum morreu trocando tiro
Não quero por no peito do gambé medalha
Promover polícia, promover canalha
Migalha, velório, ham, detenção
Quando eu abro a cabeça do boy sem compaixão
Descarregando o tambor do meu oitão
Aí sim, os filhos da puta olham pro inferno ladrão
O inferno é tão perto que não dá pra escapar
O inferno é tão perto que não dá pra escapar
O inferno é tão perto que não dá pra escapar
O inferno é tão perto que não dá pra escapar
Movimento intenso no IML de São Paulo
Cadáveres no chão, vários finados
O país do futebol marcou um gol de placa
Cento e onze á zero, hum, que goleada
Mas que porra de país é esse
Que mata, prende, as vítimas do seu desinteresse
Atrás das grades milhares de manos morou
Mas são os manos da favela que ninguém olhou
Ali tá preso um moleque sem ensino digno
Um mano que não teve um emprego no mínimo
Cansei de ver a consequência do esquecimento
Miséria, oitão, sepultamento
E quantos e quantos viraram detentos
E hoje as crianças seguindo o exemplo
Esse é o país que querem que eu cante o hino
Mas no caixão não existe patriotismo
O Cristo Redentor tá no lugar errado
Santo não é no inferno, é do outro lado
Não é do lado do crack e nem da cocaína
Nem na terra do tráfico, nem perto da polícia
Existe uma par de mano se armando, pode acreditar
Uma par de mano se matando ra-tá
Tão criando um ninho de cobra
Pedindo treta, tiro nas costas
Enquanto somos vítimas, tudo certo
Se meto os canos, bem-vindo ao cemitério
Sem estrutura, sem o ensino, sem o caminho
Escola desqualificada não é incentivo
Pra ter retorno investimento é essencial
Descaso plantado é colheita letal
É vítima sangrando no carro importado
É filha assassinada, é filho sequestrado
O inferno é tão perto que não dá pra escapar
O inferno é tão perto que não dá pra escapar
O inferno é tão perto que não dá pra escapar
O inferno é tão perto que não dá pra escapar
Writer(s): Eduardo Taddeo Lyrics powered by www.musixmatch.com