Ratapaiapatabarreno Songtext
von Douglas Germano

A língua de quem fala quem ouve não tem
A língua que não ouve não fala também
A língua de quem fala quem ouve não tem
A língua que não ouve não fala também
A língua de quem fala quem ouve não tem
A língua que não ouve não fala também

A dona dum forró lá no Muquém
Riscô a tabuleta, butô na parede
Fez uma careta e num agradô ninguém

A dona dum forró lá no Muquém
Riscô a tabuleta, butô na parede
Fez uma careta e num agradô ninguém

Dizia a praca: oli, oli, tá poroibido
Experéssamente a partiruoje
Pé de foice aqui (quê?)

Oli, oli, tá poroibido
Experéssamente a partiruoje
Pé de foice aqui
Fui assuntá


Ô Dona Derfina
Ô Dona Derfina
Paquê poribissão nesse imenso fim di mundo aô Defina

Ô Dona Derfina
Ô Dona Derfina
Paquê poribissão nesse imenso fim di mundo

Ela me disse que os tar de pé de foice
Rica tudo os cacolac e arranca os taco tudo
Ela me disse que os tar de pé de foice
Rica tudo os cacolac e arranca os taco tudo

Os pé de foice num sabe xaxá
Os pé de foice num sabe xaxá

E os taco soto (ratapaiapatabarreno)
E os taco soto (ratapaiapatabarreno)
Mas os taco soto (ratapaiapatabarreno)
E os taco soto ratapaiapatabarreno

Mas é que a língua de quem fala quem ouve não tem
A língua que não ouve não fala também
Mas é que a língua de quem fala quem ouve não tem
A língua que não ouve não fala também


A dona dum forró lá no Muquém
Riscô a tabuleta, butô na parede
Fez uma careta e num agradô ninguém

A dona dum forró lá no Muquém
Riscô a tabuleta, butô na parede
Fez uma careta e num agradô ninguém

Dizia a praca: oli, oli, tá poroibido
Experéssamente a partiruoje esse baêro aqui
Oli, oli, tá poroibido
Experéssamente a partiruoje esse baêro aqui
Fui assuntá

Ô Dona Derfina
Ô Dona Derfina
Paquê poribissão nesse imenso fim di mundo aô Defina

Ô Dona Derfina
Ô Dona Derfina
Paquê poribissão nesse imenso fim di mundo

Ela explicô que dinhêro já rapô
Po chêro num virá fedô, sapecano glêde
Ela explicô que dinhêro já rapô
Po chêro num virá fedô, sapecano glêde

Po chêro num virá fedô, rabutôglêde
Pa num dá bicho vuadô, rabutôraid
Po chêro num virá fedô, rabutôglêde
Pa num dá bicho vuadô, rabutôflits

Olhe, olhe
A língua que não ouve não fala também
A língua, a língua
Olhe, olhe
A língua, olhe, olhe
A língua de quem fala quem ouve não tem

A dona dum forró lá no Muquém
Riscô a tabuleta, butô na parede
Fez uma careta e num agradô ninguém

A dona dum forró lá no Muquém
Riscô a tabuleta, butô na parede
Fez uma careta e num agradô ninguém

Dizia a praca: oli, oli, tá poroibido
Experéssamente a partiruoje esse baêro aqui (olhe, olhe)
Oli, oli, tá poroibido
Experéssamente a partiruoje esse baêro aqui
Fui assuntá

Ô Dona Derfina
Ô Dona Derfina
Paquê poribissão nesse imenso fim di mundo aô Defina

Ô Dona Derfina
Ô Dona Derfina
Paquê poribissão nesse imenso fim di mundo

Ela explicô que dinhêro já rapô
Po chêro num virá fedô, sapecano glêde
Ela explicô que dinhêro já rapô
Po chêro num virá fedô, sapecano glêde

Po chêro num virá fedô, rabutôglêde
Pa num dá bicho vuadô, rabutôraid
Po chêro num virá fedô, rabutôglêde
Pa num dá bicho vuadô, rabutôflits

Mas é que a língua de quem fala quem ouve não tem
A língua que não ouve não fala também
Mas é que a língua de quem fala quem ouve não tem
A língua que não ouve não fala também

Mas é que a língua de quem fala quem ouve não tem
A língua que não ouve não fala também
A língua de quem fala quem ouve não tem
A língua que não ouve não fala também (olhe, olhe)