Falcão Songtext
von Djonga
Falcão Songtext
Um quarto de hotel, banheira, champagne
Eu penso, esse ano foi bom
Waltin′ que amava carro morreu sem ter o seu
Saudade, esse mano era bom
Agora eu tenho a nota, podia dar um pra ele
Grana que eu fiz com o som
Eu vejo ela na cama de quatro, dinheiro no bolso
É, esse ano foi tão estranho
A vida batendo minha porta e eu com medo da morte
É o mal que assombra eternamente quem não tem suporte
Temos pouco, não que os ancestrais não tenham tentado
Ainda que o muito seja só o vazio disfarçado
Tão pequenos diante do sangue da sua família
Eu acho que Davi só vence Golias na Bíblia
Daí formamo' um pelotão de 50 mil mano
Que só serve pra confirmar que os cara tá ganhando
Porra, no que os irmão se transformaram
Essa merda no começo era só pelo hip-hop
Hoje quem era falido é o mais falado
Acertando por obrigação e errando por esporte
Quem ostenta por amor, rima por ibope
Eu sou super, porque com nós o tratamento é de choque
Eu abri meu coração, fechei minha armadura
Meta é amadurecer sem perder a ternura
É que eu voo alto, eu sou falcão
Vamos mudar o mundo, babê
Quero te dar o mundo, babê
É que eu voo alto, eu sou só paixão
Vamos mudar o mundo, babê
Eu quero te dar o mundo, babê
Eu sigo naquela fé que talvez não mova montanhas
Mas arrasta multidões, e esvazia camburões
Preenche salas de aula e corações vazios
E ainda dizem que eu não sou Deus
Porra, eu faço milagres
É que eu sou de lá, fi′, onde querem quilates
E se mata por mina, de buceta ou de ouro
Se é que você me entende
Em qualquer beco do morro
Quem faz justiça não é Sérgio Moro, morô?
Será que sou só mais um negro fútil
Já que pra salvar o mundo essas corrente é nada útil
Mas não posso ficar sozinho que bate a neurose
O sábio sobre a saúde do mundo diz que é só virose
O que adianta eu preto rico aqui em Belo Horizonte
Se meus iguais não podem ter o mesmo acesso a fonte
Eu já fui ponte agora só querem passar por cima
Algo te explica porque quando eu canto esquenta o clima
Olho corpos negros no chão, me sinto olhando o espelho
Corpos negros no trono, me sinto olhando espelho
Olho corpos negros no chão, me sinto olhando o espelho
Que corpos negros nunca mais se manchem de vermelho
É que eu voo alto, eu sou falcão
Vamos mudar o mundo, babê
Quero te dar o mundo, babê
É que eu voo alto, eu sou só paixão
Vamos mudar o mundo, babê
Eu quero te dar o mundo, babê
O meu pai foi peão
Minha mãe, solidão
Meus irmãos perderam-se na vida
A custa de aventuras
Eu penso, esse ano foi bom
Waltin′ que amava carro morreu sem ter o seu
Saudade, esse mano era bom
Agora eu tenho a nota, podia dar um pra ele
Grana que eu fiz com o som
Eu vejo ela na cama de quatro, dinheiro no bolso
É, esse ano foi tão estranho
A vida batendo minha porta e eu com medo da morte
É o mal que assombra eternamente quem não tem suporte
Temos pouco, não que os ancestrais não tenham tentado
Ainda que o muito seja só o vazio disfarçado
Tão pequenos diante do sangue da sua família
Eu acho que Davi só vence Golias na Bíblia
Daí formamo' um pelotão de 50 mil mano
Que só serve pra confirmar que os cara tá ganhando
Porra, no que os irmão se transformaram
Essa merda no começo era só pelo hip-hop
Hoje quem era falido é o mais falado
Acertando por obrigação e errando por esporte
Quem ostenta por amor, rima por ibope
Eu sou super, porque com nós o tratamento é de choque
Eu abri meu coração, fechei minha armadura
Meta é amadurecer sem perder a ternura
É que eu voo alto, eu sou falcão
Vamos mudar o mundo, babê
Quero te dar o mundo, babê
É que eu voo alto, eu sou só paixão
Vamos mudar o mundo, babê
Eu quero te dar o mundo, babê
Eu sigo naquela fé que talvez não mova montanhas
Mas arrasta multidões, e esvazia camburões
Preenche salas de aula e corações vazios
E ainda dizem que eu não sou Deus
Porra, eu faço milagres
É que eu sou de lá, fi′, onde querem quilates
E se mata por mina, de buceta ou de ouro
Se é que você me entende
Em qualquer beco do morro
Quem faz justiça não é Sérgio Moro, morô?
Será que sou só mais um negro fútil
Já que pra salvar o mundo essas corrente é nada útil
Mas não posso ficar sozinho que bate a neurose
O sábio sobre a saúde do mundo diz que é só virose
O que adianta eu preto rico aqui em Belo Horizonte
Se meus iguais não podem ter o mesmo acesso a fonte
Eu já fui ponte agora só querem passar por cima
Algo te explica porque quando eu canto esquenta o clima
Olho corpos negros no chão, me sinto olhando o espelho
Corpos negros no trono, me sinto olhando espelho
Olho corpos negros no chão, me sinto olhando o espelho
Que corpos negros nunca mais se manchem de vermelho
É que eu voo alto, eu sou falcão
Vamos mudar o mundo, babê
Quero te dar o mundo, babê
É que eu voo alto, eu sou só paixão
Vamos mudar o mundo, babê
Eu quero te dar o mundo, babê
O meu pai foi peão
Minha mãe, solidão
Meus irmãos perderam-se na vida
A custa de aventuras
Writer(s): Paulo Alexandre Almeida Santos, Gustavo Pereira Marques, Thiago Simoes Braga Lyrics powered by www.musixmatch.com