Racismo é Burrice Songtext
von Detonautas Roque Clube
Racismo é Burrice Songtext
Essa música foi gravada há alguns anos
Pelo nosso parceiro Gabriel, o Pensador
E de lá pra cá, muito pouco mudou
Nós que temos a pele clara
Sabemos que somos privilegiados
E as nossas responsabilidades
São do tamanho dos nossos privilégios
E consciente disso, o Detonautas traz de volta essa canção
Pra que a gente possa colaborar na luta contra o racismo estrutural
Se liga aí...
Racismo, preconceito e discriminação em geral
É uma burrice coletiva sem explicação
Afinal, que justificativa você me dá
Para um povo que precisa de união?
Mas demonstra claramente, infelizmente
Preconceitos mil de naturezas diferentes
Mostrando que essa gente
Essa gente do Brasil é muito burra
E não enxerga um palmo à sua frente
Porque se fosse inteligente
Esse povo já teria agido de forma mais consciente
Eliminando da mente todo o preconceito
E não agindo com a burrice estampada no peito
A elite que devia dar um bom exemplo
É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento
E num complexo de superioridade infantil
Ou justificando um sistema de relação servil
E o povão vai como um bundão
Na onda do racismo e da discriminação
Não tem a união e não vê a solução da questão
Que por incrível que pareça está em nossas mãos
Só precisamos de uma reformulação geral
Uma espécie de lavagem cerebral
Vai, dá uma olhada aí na sua universidade
Vê quantos professores são brancos
E quantos professores negros você tem
Dá uma olhada nos alunos de medicina, de engenharia...
Não seja um imbecil, não seja um ignorante
Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante
O quê que importa se ele é nordestino e você não?
O quê que importa se ele é preto e você branco?
Aliás, branco no Brasil é difícil
Porque no Brasil somos todos mestiços
Se você discorda, então olhe para trás
Olhe a nossa história, os nossos ancestrais
O Brasil colonial não era igual a Portugal
A raiz do meu país era multirracial
Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura, então por que o preconceito?
Barrigas cresceram, o tempo passou
Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor
Uns com a pele clara, outros mais escura
Máximo respeito por todas as culturas!
Então presta atenção nessa sua babaquice
Pois como eu já disse: racismo é burrice
Dê a ignorância um ponto final
Faça uma lavagem cerebral
Quando você for dar um rolezinho nos restaurantes
Ou nas baladas mais caras do Brasil
Dá uma olhada em quem tá te servindo
E quem tá se divertindo
Olha pra cor da pele...
Negro e nordestino constroem seu chão
Trabalhador da construção civil conhecido como peão
No Brasil, o mesmo negro que constrói o seu apartamento
Ou que lava o chão de uma delegacia
É revistado e humilhado por um guarda nojento
Que ainda recebe o salário e o pão de cada dia
Graças ao negro e ao nordestino e todos nós
Pagamos homens que pensam que ser humilhado não dói
O preconceito é uma coisa sem sentido
Tire a burrice do peito e me dê ouvidos
Me responda se você discriminaria
Um sujeito com a cara do Jair Messias?
Não, você não faria isso não
Você aprendeu que o preto é ladrão
Muitos negros roubam, mas muitos são roubados
E cuidado com esse branco aí parado do seu lado
Porque se ele passa fome, sabe como é
Ele rouba e mata um homem
Seja você ou seja o Pelé
Você e o Pelé morreriam igual
Então que morra o preconceito e viva a união racial
Eu quero ver essa música você aprender
E fazer a lavagem cerebral
A população carcerária no Brasil
Dá uma olhada pra saber qual é a cor
E entre a polícia que mais mata e mais morre no Brasil
Veja também qual é a cor do soldado
Aquele que oprime também é oprimido
O racismo é burrice mas o mais burro não é o racista
É o que pensa que o racismo não existe
O pior cego é o que não quer ver
E o racismo está dentro de você
Porque o racista na verdade é um tremendo babaca
Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca
E desde sempre não para pra pensar
Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar
E de pai pra filho o racismo passa
Em forma de piadas que teriam bem mais graça
Se não fossem o retrato da nossa ignorância
Transmitindo a discriminação desde a infância
E o que as crianças aprendem brincando
É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando
Qualquer tipo de racismo não se justifica, ninguém explica
Precisamos da lavagem cerebral
Pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural
Todo mundo é racista não sabe a razão
Então eu digo, meu irmão
Seja do povão ou da elite, não participe
Pois como eu já disse: racismo é burrice
Como eu já disse: racismo é burrice
Como eu já disse: racismo é burrice
Como eu já disse: racismo é burrice
Como eu já disse: racismo é burrice
Se você é mais um burro, não, não é normal
É hora de acabar com esse racismo estrutural
E isso é compromisso seu, é compromisso da gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E aí você se incomoda quando dizem: vidas negras importam
E você diz: todas as vidas importam
Todas as vidas importam sim, mas é a vida negra que tá morrendo
Por conta da sua cor
É aquele que é revistado quando sai de casa, que tem medo
É aquele que quando entra no supermercado
Ou quando entra numa loja
Os seguranças ficam de olho por conta da sua cor
A cor da pele define se uma pessoa vai ter emprego
Se ela vai andar com calma ou se ela vai ser perseguida...
Vidas negras importam
Porque são as vidas negras
Que estatisticamente estão sendo perdidas no Brasil
Detonautas
Tamo junto!
Pelo nosso parceiro Gabriel, o Pensador
E de lá pra cá, muito pouco mudou
Nós que temos a pele clara
Sabemos que somos privilegiados
E as nossas responsabilidades
São do tamanho dos nossos privilégios
E consciente disso, o Detonautas traz de volta essa canção
Pra que a gente possa colaborar na luta contra o racismo estrutural
Se liga aí...
Racismo, preconceito e discriminação em geral
É uma burrice coletiva sem explicação
Afinal, que justificativa você me dá
Para um povo que precisa de união?
Mas demonstra claramente, infelizmente
Preconceitos mil de naturezas diferentes
Mostrando que essa gente
Essa gente do Brasil é muito burra
E não enxerga um palmo à sua frente
Porque se fosse inteligente
Esse povo já teria agido de forma mais consciente
Eliminando da mente todo o preconceito
E não agindo com a burrice estampada no peito
A elite que devia dar um bom exemplo
É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento
E num complexo de superioridade infantil
Ou justificando um sistema de relação servil
E o povão vai como um bundão
Na onda do racismo e da discriminação
Não tem a união e não vê a solução da questão
Que por incrível que pareça está em nossas mãos
Só precisamos de uma reformulação geral
Uma espécie de lavagem cerebral
Vai, dá uma olhada aí na sua universidade
Vê quantos professores são brancos
E quantos professores negros você tem
Dá uma olhada nos alunos de medicina, de engenharia...
Não seja um imbecil, não seja um ignorante
Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante
O quê que importa se ele é nordestino e você não?
O quê que importa se ele é preto e você branco?
Aliás, branco no Brasil é difícil
Porque no Brasil somos todos mestiços
Se você discorda, então olhe para trás
Olhe a nossa história, os nossos ancestrais
O Brasil colonial não era igual a Portugal
A raiz do meu país era multirracial
Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura, então por que o preconceito?
Barrigas cresceram, o tempo passou
Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor
Uns com a pele clara, outros mais escura
Máximo respeito por todas as culturas!
Então presta atenção nessa sua babaquice
Pois como eu já disse: racismo é burrice
Dê a ignorância um ponto final
Faça uma lavagem cerebral
Quando você for dar um rolezinho nos restaurantes
Ou nas baladas mais caras do Brasil
Dá uma olhada em quem tá te servindo
E quem tá se divertindo
Olha pra cor da pele...
Negro e nordestino constroem seu chão
Trabalhador da construção civil conhecido como peão
No Brasil, o mesmo negro que constrói o seu apartamento
Ou que lava o chão de uma delegacia
É revistado e humilhado por um guarda nojento
Que ainda recebe o salário e o pão de cada dia
Graças ao negro e ao nordestino e todos nós
Pagamos homens que pensam que ser humilhado não dói
O preconceito é uma coisa sem sentido
Tire a burrice do peito e me dê ouvidos
Me responda se você discriminaria
Um sujeito com a cara do Jair Messias?
Não, você não faria isso não
Você aprendeu que o preto é ladrão
Muitos negros roubam, mas muitos são roubados
E cuidado com esse branco aí parado do seu lado
Porque se ele passa fome, sabe como é
Ele rouba e mata um homem
Seja você ou seja o Pelé
Você e o Pelé morreriam igual
Então que morra o preconceito e viva a união racial
Eu quero ver essa música você aprender
E fazer a lavagem cerebral
A população carcerária no Brasil
Dá uma olhada pra saber qual é a cor
E entre a polícia que mais mata e mais morre no Brasil
Veja também qual é a cor do soldado
Aquele que oprime também é oprimido
O racismo é burrice mas o mais burro não é o racista
É o que pensa que o racismo não existe
O pior cego é o que não quer ver
E o racismo está dentro de você
Porque o racista na verdade é um tremendo babaca
Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca
E desde sempre não para pra pensar
Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar
E de pai pra filho o racismo passa
Em forma de piadas que teriam bem mais graça
Se não fossem o retrato da nossa ignorância
Transmitindo a discriminação desde a infância
E o que as crianças aprendem brincando
É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando
Qualquer tipo de racismo não se justifica, ninguém explica
Precisamos da lavagem cerebral
Pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural
Todo mundo é racista não sabe a razão
Então eu digo, meu irmão
Seja do povão ou da elite, não participe
Pois como eu já disse: racismo é burrice
Como eu já disse: racismo é burrice
Como eu já disse: racismo é burrice
Como eu já disse: racismo é burrice
Como eu já disse: racismo é burrice
Se você é mais um burro, não, não é normal
É hora de acabar com esse racismo estrutural
E isso é compromisso seu, é compromisso da gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E aí você se incomoda quando dizem: vidas negras importam
E você diz: todas as vidas importam
Todas as vidas importam sim, mas é a vida negra que tá morrendo
Por conta da sua cor
É aquele que é revistado quando sai de casa, que tem medo
É aquele que quando entra no supermercado
Ou quando entra numa loja
Os seguranças ficam de olho por conta da sua cor
A cor da pele define se uma pessoa vai ter emprego
Se ela vai andar com calma ou se ela vai ser perseguida...
Vidas negras importam
Porque são as vidas negras
Que estatisticamente estão sendo perdidas no Brasil
Detonautas
Tamo junto!
Writer(s): Gabriel Contino Lyrics powered by www.musixmatch.com