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Certas Horas Songtext
von Deau

Certas Horas Songtext

Vês a continência dos tropas
O respeito, é consequência das obras
Aqui viram tudo
Cuidado quando olhas, não imaginas o custo...

Vês a continência dos tropas
O respeito, é consequência das obras
Aqui viram tudo
Cuidado quando olhas, não imaginas o custo
Pa′ deixar de saber o culto a certas horas, comigo

Vês a continência dos tropas
O respeito, é consequência das obras
Aqui viram tudo
Cuidado quando olhas, não imaginas o custo
Pa' deixar de saber o culto a certas horas...

Não me critiques se eu passo por ti
Aceno e não paro
Não estou rico nem convencido
Sou o mesmo só com mais trabalho


É normal que não estejas a par
Não perguntas, eu não falo
Avisa-me quando o microfone ′tiver ligado

Conheço a fome do lobo
O apetite não é novo
Por isso o número de ovelhas
Aumenta quando me deito

Pessoas com outro nome
Não me devem nenhum favor
Mas ainda hoje guardam o meu rebanho como o Caeiro

Atrás da vida sem passos de caranguejo
Que se foda a cinza, que caia o dreijo
Sem pontas soltas que nos prendam aos meios
A pôr a pele que já teve cheiro a munh a esfolar em janeiro

Agora se não ficar acordado direito
Eu não suspeito, dou um jeito
E é po' lado que durmo melhor

Todos à procura da saída
Antes de ter entradas
Não vês cá caras trancadas
Todos têm a chave da porta


Vês a continência dos tropas
O respeito, é consequência das obras
Aqui viram tudo
Cuidado quando olhas, não imaginas o custo
Pa' deixar de saber o culto a certas horas, comigo

Vês a continência dos tropas
O respeito, é consequência das obras aqui
Aqui viram tudo
Cuidado quando olhas, não imaginas o custo
Pa′ deixar de saber o culto a certas horas...

A quem o sistema deixou inerme
Quando o coração bate a sístole é enorme
O que assisto na vida não é inédito
Eu nunca vi isto com outros olhos

Quem os viu e quem os vê, agora tem miopia
Quer chegar mais perto para ter uma visão definida
Para sogros com uma conduta paternalista
A tropa tinha os requisitos pa′ 'tar longe da vista da filha

Agora a mesa tem a comida favorita
Não se discute a ver a bola, nem se torce pela mesma equipa
Não perguntam de onde vem, nem tiram medidas
A crise não volta a fazer emagrecer e a trazer estrias

Muitos atalhos p′ra que eu perca o meu rumo
Mas conheço o mal dos detalhes pa' que nenhuma parca me arrume
Mortalhas para enrolar a fome e pôr uma pedra no assunto
Passa cartão a quem não entende o produto, não desperdices o fumo

Subir na vida e no fim ter a dos meus igual à minha
Isso p′ra mim é que é poesia
Eu só te dou uma garantia
Fazer tudo o que me inspire pa' escrever essa rima (bambora)

Vês a continência dos tropas
O respeito, é consequência das obras
Aqui viram tudo
Cuidado quando olhas, não imaginas o custo
Pa′ deixar de saber o culto a certas horas, comigo

Vês a continência dos tropas
O respeito, é consequência das obras
Aqui viram tudo
Cuidado quando olhas, não imaginas o custo
Pa' deixar de saber o culto a certas horas...

Tenho p'ra onde ir e com quem me espere
O que lá sentir não tem mistério
Do outro lado da cara e não desespero
A coroa nunca fez falta a esta moeda

Tenho p′ra onde ir e com quem me espere
O que lá sentir não tem mistério
Do outro lado da cara e não desespero
A coroa nunca fez falta a esta moeda

Vês a continência dos tropas
O respeito, é consequência das obras
Aqui viram tudo
Cuidado quando olhas, não imaginas o custo
Pa deixar de saber o culto a certas horas comigo

Vês a continência dos tropas
O respeito, é consequência das obras
Aqui viram tudo
Cuidado quando olhas, não imaginas o custo
Pa′ deixar de saber o culto a certas horas...

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