Vinil virtual (aperto de mente 2) Songtext
von Daniela Mercury
Vinil virtual (aperto de mente 2) Songtext
Ser o ou não ser, por quê Ser o ou não ser, por quê
Ser o ou não ser
Ser o ou não ser, por quê
Eis a questão
Eis o tesão
Ser o ou não ser
Múltiplos, muitas todas?
A mulher o avesso do homem?
O homem o avesso da mulher?
Rá rá rá Uma estranha humana de candomblé, híbrida
Vivo todas as realidades da minha
Sou imaginação
Dos meus pares
Do meu pais
Dos meus pais, da minha cidade
Uso todas as identidades
As duas partes do cérebro, sou plural Tenho sétimo sentido
Sou poeta, sei sonhar
Sou de outros planetas, gametas
Sei ser outros e outras
Ser todas
Sou carnavais, sou os carnavais
Amo os iguais e os diferentes
Amo gente sem padrão, sem patrão
Sem continente
Sem alfândegas, sem fronteiras
Sem barreiras
Amo milhões de pessoas
Todos os genes são todos iguais
Nossos genes são todos iguais
Temos casas na barriga
Eu tenho asas
Eu gero a vida em meu corpo
Onde mora o mistério
Cada gravidez um big bang em mim
Um big bang em mim
Um big bang em mim
Cada gravidez um big bang em mim
O inicio de tudo aqui dentro do meu corpo Da minha pele, do meu sangue
Da minha mente
Sou uma espécie de planeta
Que se reproduz dentro de si mesma
Gero outros planetas
sistema solar
Uma família nuclear
Das cordas do meu dna
Me multiplico, expando, explodo
Gero matéria de amor
A vida se explica no meu ser
É muito poder gerar vida
É um imenso poder gerar vida
É mais que viver
É mais eu sagrado, é encantado
O corpo da mulher é sagrado
É o próprio amor
É o poder criador da mãe
Da matriz do senhor
Que se apropriou
Do poder de quem mais te amou
De quem lhe gerou
Matou a mãe
E inventou que o criador é um homem
É um homem
Como da vida ninguém sabe
Como da morte ninguém sabe
Dessa vida ninguém sabe dos mistérios Sou indígena preta branca e amarela
Sou ilê
Sou desse hemisfério
Sou solar do sul
Onde há afeto ignorância
Ser ou não ser eis a questão
Ser gay ou não ser, a confusão
Inversão de valores
Equação sem razão
A vida brincando com a vida
É como escrever com as duas mãos
É ser multifunção
É negar o dominador
Ser escrava e senhora de si mesma
Ser abstrata por ter tudo multiplicado
É nascer sem pecado
Se a humanidade descende de caim e abel Como sou infiel?
Ser ou não ser
Quem aprende a gostar de mulher
Quem tem pele macia Inteligência e intuição
Generosidade malicia poder e paixão
Duas mulheres
Duas luas
Dois sóis
E a imensidão dentro de nós
Duas mães
Duas sogras
Duas avós
E a imensidão dentro de nos
Ser o ou não ser
Ser o ou não ser, por quê
Eis a questão
Eis o tesão
Ser o ou não ser
Múltiplos, muitas todas?
A mulher o avesso do homem?
O homem o avesso da mulher?
Rá rá rá Uma estranha humana de candomblé, híbrida
Vivo todas as realidades da minha
Sou imaginação
Dos meus pares
Do meu pais
Dos meus pais, da minha cidade
Uso todas as identidades
As duas partes do cérebro, sou plural Tenho sétimo sentido
Sou poeta, sei sonhar
Sou de outros planetas, gametas
Sei ser outros e outras
Ser todas
Sou carnavais, sou os carnavais
Amo os iguais e os diferentes
Amo gente sem padrão, sem patrão
Sem continente
Sem alfândegas, sem fronteiras
Sem barreiras
Amo milhões de pessoas
Todos os genes são todos iguais
Nossos genes são todos iguais
Temos casas na barriga
Eu tenho asas
Eu gero a vida em meu corpo
Onde mora o mistério
Cada gravidez um big bang em mim
Um big bang em mim
Um big bang em mim
Cada gravidez um big bang em mim
O inicio de tudo aqui dentro do meu corpo Da minha pele, do meu sangue
Da minha mente
Sou uma espécie de planeta
Que se reproduz dentro de si mesma
Gero outros planetas
sistema solar
Uma família nuclear
Das cordas do meu dna
Me multiplico, expando, explodo
Gero matéria de amor
A vida se explica no meu ser
É muito poder gerar vida
É um imenso poder gerar vida
É mais que viver
É mais eu sagrado, é encantado
O corpo da mulher é sagrado
É o próprio amor
É o poder criador da mãe
Da matriz do senhor
Que se apropriou
Do poder de quem mais te amou
De quem lhe gerou
Matou a mãe
E inventou que o criador é um homem
É um homem
Como da vida ninguém sabe
Como da morte ninguém sabe
Dessa vida ninguém sabe dos mistérios Sou indígena preta branca e amarela
Sou ilê
Sou desse hemisfério
Sou solar do sul
Onde há afeto ignorância
Ser ou não ser eis a questão
Ser gay ou não ser, a confusão
Inversão de valores
Equação sem razão
A vida brincando com a vida
É como escrever com as duas mãos
É ser multifunção
É negar o dominador
Ser escrava e senhora de si mesma
Ser abstrata por ter tudo multiplicado
É nascer sem pecado
Se a humanidade descende de caim e abel Como sou infiel?
Ser ou não ser
Quem aprende a gostar de mulher
Quem tem pele macia Inteligência e intuição
Generosidade malicia poder e paixão
Duas mulheres
Duas luas
Dois sóis
E a imensidão dentro de nós
Duas mães
Duas sogras
Duas avós
E a imensidão dentro de nos
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