Mala Amarela Songtext
von Daniel
Mala Amarela Songtext
Eram quatro e meia, passava um pouquinho
O fosco clarinho rasgava o varjão
Era o trem noturno que vinha apontando
E logo parando na velha estação
Meu corpo tremia, meus olhos molhados
O meu pai do lado, e a mala no chão
Beijei o seu rosto e disse na hora
O mundo lá fora me espera, paizão
Entrei no vagão, corri pra janela
A mala amarela do velho catei
O trem deu partida, soqueou bruscamente
E ali novamente sua mão eu beijei
Um pouco pra diante, vi minha casinha
E minha mãezinha, de pé no portão
Ela não me viu, e do trem, na corrida
Ouvi as latidas do velho Sultão
Um certo senhor, da poltrona vizinha
Dizia que vinha do Paranazão
E disse também, num jeito cortês
É a primeira vez que deixo o sertão
Pedi seu conselho, e ele me disse
Seu moço, a velhice é dura demais
Eu sou bem mais velho e posso aconselhar
É duro ficar distante dos pais
Eu nunca esqueci o que o velho falou
O tempo passou, e pra casa eu voltei
Quem fica distante jamais se conforma
Lá na plataforma, meus pais avistei
Desci comovido, abracei ele e ela
E a mala amarela, meu filho? Eu não vi
Meu pai, acredite na fala de um homem
Pra não passar fome, a mala eu vendi
Que pena, que pena, era minha lembrança
Que eu trouxe de herança do seu avô
Mas deixa pra lá, eu vou me esquecer
A herança é você, e você já voltou
O fosco clarinho rasgava o varjão
Era o trem noturno que vinha apontando
E logo parando na velha estação
Meu corpo tremia, meus olhos molhados
O meu pai do lado, e a mala no chão
Beijei o seu rosto e disse na hora
O mundo lá fora me espera, paizão
Entrei no vagão, corri pra janela
A mala amarela do velho catei
O trem deu partida, soqueou bruscamente
E ali novamente sua mão eu beijei
Um pouco pra diante, vi minha casinha
E minha mãezinha, de pé no portão
Ela não me viu, e do trem, na corrida
Ouvi as latidas do velho Sultão
Um certo senhor, da poltrona vizinha
Dizia que vinha do Paranazão
E disse também, num jeito cortês
É a primeira vez que deixo o sertão
Pedi seu conselho, e ele me disse
Seu moço, a velhice é dura demais
Eu sou bem mais velho e posso aconselhar
É duro ficar distante dos pais
Eu nunca esqueci o que o velho falou
O tempo passou, e pra casa eu voltei
Quem fica distante jamais se conforma
Lá na plataforma, meus pais avistei
Desci comovido, abracei ele e ela
E a mala amarela, meu filho? Eu não vi
Meu pai, acredite na fala de um homem
Pra não passar fome, a mala eu vendi
Que pena, que pena, era minha lembrança
Que eu trouxe de herança do seu avô
Mas deixa pra lá, eu vou me esquecer
A herança é você, e você já voltou
Writer(s): Jose Plinio Trasferetti, Jose Caetano Erba Lyrics powered by www.musixmatch.com