Da Estância Pra Venda - Ao Vivo Songtext
von Chiquito e Bordoneio
Da Estância Pra Venda - Ao Vivo Songtext
Todo mundo batendo na palma da mão!
Tá bonito!
Quanta saudade que tenho de minha infância
Do meu avô que pra mim foi uma legenda
O meu sorriso se espalhava na estância
Quando este velho me mandava ir na venda
Piá moleque do garrão encascurrado
Monta o petiço vai na venda pro teu vô
Segue o rio vai costeando o aramado
Porque a enchente o pontilhão já carregou
Upa, upa meu petiço da saudade
Lembrar a infância, que ternura que me dá
Ir lá na venda fazer compra pro meu vô
Foi a relíquia dos meus tempos de piá
É isso aí!
Piá medonho não afrouxa o mocotó
Hoje a carga lá da venda vem pesada
O teu petiço vai e vem num tranco só
É bom de pata, não empaca na estrada
Traga uma lata de bolacha da fronteira
Erva-mate, rapadura e fumo em rolo
Traga sal grosso e sabão para coceira
E urna xerenga pra picar o meu crioulo
Upa, upa meu petiço da saudade
Lembrar a infância, que ternura que me dá
Ir lá na venda fazer compra pro meu vô
Foi a relíquia dos meus tempos de piá
Vamo lá galera, vamo se animando!
Canta comigo!
E não te esqueça do meu vinho e da sardinha
Do mascavo e arroz pra carreteiro
Traga fermento e uma quarta de farinha
Como é gostoso o abençoado pão caseiro
Traga pavio e querosene, meu guri
Que o lampião velho tá num último suspiro
Traga espoleta pra minha velha taquari
Há muito tempo que a danada não dá tiro
Upa, upa meu petiço da saudade
Lembrar a infância, que ternura que me dá
Ir lá na venda fazer compra pro meu vô
Foi a relíquia dos meus tempos de piá
E que saudades daquele tempo, gurizada!
Não voltam mais, parceiro!
Traga anzol e barbante pra caniço
E quatro dedos da purinha de alambique
Traga tamancos apropriados pra serviço
Que os da tua vó há muito tempo foi a pique
Leve contigo um fio do meu bigode
Que o bodequeiro anote tudo bem direito
Depois da safra a gente paga como pode
Caso não dê, este velhito dá um jeito
Upa, upa meu petiço da saudade
Lembrar a infância, que ternura que me dá
Ir lá na venda fazer compra pro meu vô
Foi a relíquia dos meus tempos de piá
Olha aê!
Olha aí Santa Catarina!
Vamo cantar com a gente aí
Upa, upa meu petiço véio
Upa, upa meu petiço da saudade
Lembrar a infância, que ternura que me dá
Ir lá na venda fazer compra pro meu vô
Foi a relíquia dos meus tempos de piá
Upa, upa meu petiço da saudade
Lembrar a infância, que ternura que me dá
Ir lá na venda fazer compra pro meu vô
Foi a relíquia dos meus tempos de piá
Assim, todo mundo, eu quero ver!
′Simbora, sanfoneiro!
Beleza!
Tá bonito!
Quanta saudade que tenho de minha infância
Do meu avô que pra mim foi uma legenda
O meu sorriso se espalhava na estância
Quando este velho me mandava ir na venda
Piá moleque do garrão encascurrado
Monta o petiço vai na venda pro teu vô
Segue o rio vai costeando o aramado
Porque a enchente o pontilhão já carregou
Upa, upa meu petiço da saudade
Lembrar a infância, que ternura que me dá
Ir lá na venda fazer compra pro meu vô
Foi a relíquia dos meus tempos de piá
É isso aí!
Piá medonho não afrouxa o mocotó
Hoje a carga lá da venda vem pesada
O teu petiço vai e vem num tranco só
É bom de pata, não empaca na estrada
Traga uma lata de bolacha da fronteira
Erva-mate, rapadura e fumo em rolo
Traga sal grosso e sabão para coceira
E urna xerenga pra picar o meu crioulo
Upa, upa meu petiço da saudade
Lembrar a infância, que ternura que me dá
Ir lá na venda fazer compra pro meu vô
Foi a relíquia dos meus tempos de piá
Vamo lá galera, vamo se animando!
Canta comigo!
E não te esqueça do meu vinho e da sardinha
Do mascavo e arroz pra carreteiro
Traga fermento e uma quarta de farinha
Como é gostoso o abençoado pão caseiro
Traga pavio e querosene, meu guri
Que o lampião velho tá num último suspiro
Traga espoleta pra minha velha taquari
Há muito tempo que a danada não dá tiro
Upa, upa meu petiço da saudade
Lembrar a infância, que ternura que me dá
Ir lá na venda fazer compra pro meu vô
Foi a relíquia dos meus tempos de piá
E que saudades daquele tempo, gurizada!
Não voltam mais, parceiro!
Traga anzol e barbante pra caniço
E quatro dedos da purinha de alambique
Traga tamancos apropriados pra serviço
Que os da tua vó há muito tempo foi a pique
Leve contigo um fio do meu bigode
Que o bodequeiro anote tudo bem direito
Depois da safra a gente paga como pode
Caso não dê, este velhito dá um jeito
Upa, upa meu petiço da saudade
Lembrar a infância, que ternura que me dá
Ir lá na venda fazer compra pro meu vô
Foi a relíquia dos meus tempos de piá
Olha aê!
Olha aí Santa Catarina!
Vamo cantar com a gente aí
Upa, upa meu petiço véio
Upa, upa meu petiço da saudade
Lembrar a infância, que ternura que me dá
Ir lá na venda fazer compra pro meu vô
Foi a relíquia dos meus tempos de piá
Upa, upa meu petiço da saudade
Lembrar a infância, que ternura que me dá
Ir lá na venda fazer compra pro meu vô
Foi a relíquia dos meus tempos de piá
Assim, todo mundo, eu quero ver!
′Simbora, sanfoneiro!
Beleza!
Writer(s): Chiquito, João Pantaleão Gonçalves Leite Lyrics powered by www.musixmatch.com