Não há guarda-chuva Songtext
von Cátia de França
Não há guarda-chuva Songtext
Não há guarda-chuva contra o poema
Não há guarda-chuva contra o amor
Não há guarda-chuva contra o tédio
Não há guarda-chuva contra o mundo
Não há guarda-chuva contra o tempo
Não há guarda-chuva contra a noite
Não há guarda-chuva contra a ameaça
Se vem vindo forte a tempestade
Perco o medo, enfrento a fera
Eu sei quem era com essa minha tirana vontade
Regiões onde tudo é surpresa
Como uma flor mesmo num canteiro
Que mastiga, que cospe como qualquer boca
Que tritura como um desastre
O tédio das quatro parede
O tédio das quatro estações
Cada dia devorado nos jornais
No tédio dos quatro pontos cardeais
Não há guarda-chuva contra as filas
Feito serpente pelas calçadas
Não há guarda-chuva para as crianças
Pivetes, menores abandonadas
Não há guarda-chuva contra o veneno
O despeito de um ser humano
Não é à toa pros inimigo, sou urtiga
Sorrindo é que se castiga
Sou paraibana de tutano
Não há guarda-chuva contra a simpatia
Se ela nos pega desprevenido
Deixa a gente abobalhada, dizendo coisas sem sentido
Não há guarda-chuva contra a covardia
De erguer a cabeça ao menos por um dia
Se você tem alma de borracha, munheca um pouco flácida
Não ouça o que eu digo
Não há guarda-chuva contra o amor
Não há guarda-chuva contra o tédio
Não há guarda-chuva contra o mundo
Não há guarda-chuva contra o tempo
Não há guarda-chuva contra a noite
Não há guarda-chuva contra a ameaça
Se vem vindo forte a tempestade
Perco o medo, enfrento a fera
Eu sei quem era com essa minha tirana vontade
Regiões onde tudo é surpresa
Como uma flor mesmo num canteiro
Que mastiga, que cospe como qualquer boca
Que tritura como um desastre
O tédio das quatro parede
O tédio das quatro estações
Cada dia devorado nos jornais
No tédio dos quatro pontos cardeais
Não há guarda-chuva contra as filas
Feito serpente pelas calçadas
Não há guarda-chuva para as crianças
Pivetes, menores abandonadas
Não há guarda-chuva contra o veneno
O despeito de um ser humano
Não é à toa pros inimigo, sou urtiga
Sorrindo é que se castiga
Sou paraibana de tutano
Não há guarda-chuva contra a simpatia
Se ela nos pega desprevenido
Deixa a gente abobalhada, dizendo coisas sem sentido
Não há guarda-chuva contra a covardia
De erguer a cabeça ao menos por um dia
Se você tem alma de borracha, munheca um pouco flácida
Não ouça o que eu digo
Writer(s): Catarina Maria De Franca Carneiro Lyrics powered by www.musixmatch.com