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Trêmula Carne (Ao Vivo) Songtext
von Almério

Trêmula Carne (Ao Vivo) Songtext

Trêmula carne
Feito bandeira no alto
Feito estrelas no mastro

Fórmula fácil
Feito cinema na tela
Feito dilema de vê-la

(Tarde cinzenta)
Feito água de chuva
Muito mais do que benta

Tarde cinzenta
Feito água de chuva
Muito mais do que benta

Deserta sobre a serra alheia as torres da cidade
Ondula o vento na madeira que o futuro é palma de mão
Derrama o tempo na cadeira aos olhos do relógio
E dobra o fio da navalha que o sangue logo se espalha

Trêmula carne
Feito bandeira no alto
Feito estrelas no mastro


Fórmula fácil
Feito cinema na tela
Feito dilema de vê-la

Canta

Tarde cinzenta
Feito água de chuva
Muito mais do que benta

(Tarde cinzenta)
(Feito água de chuva)
(Muito mais do que benta)

Injeta o sonho na poeira que a pedreira racha
Faz o teu verbo de borracha que ele enverga e nunca se quebra
Mas só não vá ficar pregado a cruz dos infelizes
Dobrando sempre à mesma esquina
Que você passou tantas vezes

De tédio não morro hoje
Tão cedo que vejo longe
Tão nervo que viro carne
Tão carne que viro suco


Tão cedo que era de noite
Tão magro que leva o vento
Tão flor que virou cimento
Tão velho que nasceu de novo

Tão ágil que quase voa
Tão claro que não se via
Tão cansado que não dormia
Tão grave que não ressoa

Tão alto que não alcança
Tão baixo que nem se enxerga
Tão calmo que não sossega
De tédio não morro hoje

De tédio não morro hoje
De tédio não morro hoje
De tédio não morro hoje
De tédio não morro hoje
De tédio não morro hoje
De tédio não morro

Trêmula carne
Feito bandeira no alto
Feito estrelas no mastro

Fórmula fácil
Feito cinema na tela
Feito dilema de vê-la

Tarde cinzenta
Feito água de chuva
Muito mais do que benta

Tarde cinzenta
Feito água de chuva
Muito mais do que benta

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