Songtexte.com Drucklogo

Loucos de Lisboa Songtext
von Rio Grande

Loucos de Lisboa Songtext

Parava no café quando eu lá estava
Na voz tinha o talento dos pedintes
Entre um cigarro e outro lá cravava
a bica, ao melhor dos seus ouvintes
As mãos e o olhar da mesma cor
Cinzenta como a roupa que trazia
Um gesto que podia ser de amor
Sorria, e ao partir agradecia
São os loucos de Lisboa
Que nos fazem duvidar
Que a Terra gira ao contrário
E os rios nascem no mar
Um dia numa sala do quarteto
Passou um filme lá do hospital
Onde o esquecido filmado no gueto
Entrava como artista principal
Compramos a entrada p′ra sessão
Pra ver tal personagem no écran


O rosto maltratado era a razão
De ele não aparecer pela manhã
São os loucos de Lisboa
Que nos fazem duvidar
Que a Terra gira ao contrário
E os rios nascem no mar
Mudamos muita vez de calendário
Como o café mudou de freguesia
Deixamos de tributo a quem lá pára
Um louco a fazer-lhe companhia
É sempre a mesma posse o mesmo olhar
De quem não mede os dias que vagueam
Sentado lá continua a cravar
Beijinhos as meninas que passeiam.
São os loucos de Lisboa
Que nos fazem duvidar
Que a Terra gira ao contrário
E os rios nascem no mar

Songtext kommentieren

Log dich ein um einen Eintrag zu schreiben.
Schreibe den ersten Kommentar!

Beliebte Songtexte
von Rio Grande

Quiz
Wer besingt den „Summer of '69“?

Fans

»Loucos de Lisboa« gefällt bisher niemandem.